OPINIÃO

Fugiu

Por
· 3 min de leitura
Você prefere ouvir essa matéria?
A- A+

As atitudes bipolares de ódio do ex-presidente brasileiro, instigando atos extremistas comandados por uma elite que recusa reconhecer a derrota nas urnas esgotaram-se no embarque da fuga para Orlando. As consultas prévias sobre ações judiciais de responsabilidade de gestão informaram que não seria preso ao chegar no território ianque. Resolveu retomar o bom senso e recomendou à militância frenética, cultivada no cercadinho do Palácio do Planalto, que abandonasse os excessos, com bombas incendiárias e outras formas sub-reptícias, fora das quatro linhas. Renegou seu discurso exacerbado contra instituições democráticas. Preparou sua fuga via escoima legal. Então, é possível deduzir, sem julgamento precipitado, que o ex-presidente não se enquadra na desculpa ou benefício da loucura. Referimo-nos às manifestações verbalizadas ou atitudes de gestão que invadem o campo da comunicação, onde a aparência de mera loucura pode expressar alguma lucidez. Nada disso. Ele se fez de louco ao definir a terrível pandemia, chamando-a de gripezinha. Depois escarneceu de quem estivesse sôfrego clamando por um respirador. Mímica macabra! Depois foram outros tantos momentos em que se procurava enxergar a compreensão de alguma lucidez, que a compaixão revela. Não! Não se trata de loucura imprópria que revela também alguma verdade humanística. Frio e calculista, embarcou no avião numa nova versão de comando, recomendando aos, fanáticos, títeres ou inconformados, a cautela do princípio democrático. Saiu do país e deixou sua massa excitada num cercado imaginário perante a posse do novo presidente. E foi assim “pariunt montes, nascetur ridiculus mus” (As montanhas entram em trabalho de parto e nasce um ridículo rato). Fugiu!  


Festa da democracia

A maioria dos eleitores brasileiros elegeram Lula e Alkmin para presidir o país nos próximo quatro anos. A celebração em Brasília teve momentos de comovente animação e esperança. O povo com fome sabe que está muito difícil a vida da multidão em situação de flagelo. Ficou bem claro na fala do presidente Lula, que as mazelas serão combatidas, acenando para a reconstrução do país. A conspirata urdida pelos perdedores no enfrentamento democrático, sem entrega de faixa, inspirou a criatividade de Lula. A representação popular subiu a rampa, plena de legitimidade e civismo e entregou a faixa presidencial. O cacique Raoni, o menino Francisco, o deficiente Ivan, a catadora Aline Souza, todos são representantes de segmentos que fazem parte de uma sociedade digna. E foi Aline que entregou a faixa. Assim, a cena oficial de posse enriqueceu de legitimidade cívica. Todos queremos perceber a importância, sem fictícias conotações de diferença secundária. Queremos ser brasileiros de corpo e alma. Cerimônia valiosa e comovente. Foi uma festa sóbria sob o cântico de esperança. A arte, as lágrimas de esperança, enfim, como diz a música “com uma canção também se luta irmão!”. Esperança embala lampejos de felicidade!


Vacina

É preciso ampliar a divulgação sobre a necessidade da vacinação, especialmente contra a covid. Os cuidados coletivos, recomendados pelas autoridades sanitárias não podem sair do radar. As mortes pela doença, na China, alertam sobre o perigo de novo surto.


Urgências

Mesmo com orçamento destroçada, o novo governo herda compromissos urgentes para atender as pessoas. Vejam só! 68 milhões de pessoas não receberam nenhuma dose contra covid. O abandono da causa ambiental é doloroso. A incitação às queimadas já extrapolou qualquer tolerância. Nos últimos quatro anos foram mortos 400 índios na região amazônica, na maioria na defesa da floresta e dos rios. O relacionamento universal de nosso país como fonte originária de recursos naturais exige a retomada de parcerias internacionais. De imediato foi anunciado pelo presidente Lula a recomposição do Fundo da Amazônia, com recebimento de recursos financeiros para preservação das águas e florestas.


Nosso Penta

A conquista do penta campeonato – a Copa do Mundo – em 2002, parece pouco lembrada. Não dá para entender como o único trinador penta do planeta, passo-fundense Felipão é esquecido. O narcisismo da Globo, pelo Galvão, fixou-se na narração do tetra. Gente, nós temos a único título mundial almejado pelas nações. Felipão, você é penta!

Gostou? Compartilhe