Uma das maravilhas do mundo é o rio Amazonas. Somos do tempo, iniciando a década de 60, em que o estudo da geografia recebia atenção especial. Afinal é sobre a terra, rios, matas, montes, planícies e mares que vivemos. Um professor que tivemos na quinta série do primário era insistente na descrição sobre a tipicidade topográfica das regiões brasileiras e América Latina. Na época ainda se dizia que o Amazonas nasce no rio Ucayali, no Peru, sendo denominado em seu curso, como Urubanba e Marañon. Ao sair do Peru ainda percorrendo o Vale Sagrado dos Incas do Vilcamota. Chegando ao Brasil, passando pela Colômbia, Venezuela, Equador e Guiana, é o rio Solimões que se encontra com o rio Negro. A partir de 1995, com pesquisas mais apuradas via satélite os estudos pontaram para o monte Mismi, ao sul de Cuzco, onde estão as nascentes do Apurimal, próximo ao lago Titicaca, a partir de torrente límpida que despenca da montanha rochosa a quase seis mil metros de altitude. Toda essa abundância de águas, cercada de florestas, em seu curso nascente, no entanto, começa a receber a poluição desde as primeiras confluências nos países vizinhos. Problemas de efluentes com resíduos urbanos e de lavouras ou indústrias poluidoras, além do desmatamento das margens preocupam ambientalistas. A erosão, com o corte de árvores na mata ciliar, carrega tudo por diante assoreando leitos imensos. Considerado um dos maiores rios do mundo e seu majestoso volume de águas, o Amazonas é retrato gigante de nossa reserva de vida que brota da natureza. Tem centenas de afluentes. Neste sentido, o ensino tem a missão irrevogável de estimular o conhecimento sobre os recursos naturais que sustentam nossa sobrevivência. Esse aporte educacional forma a consciência de nossas riquezas sólidas e líquidas, importando diretamente na qualidade do ar que respiramos.
Rios que governam
Vi matéria na TV sobre a seriedade com que os chineses estão se voltando para a qualidade de suas águas. Entre os grandes rios continentais, Nilo africano, Mississipi, ou grandes lagos da humanidade, está o rio Yangtzé, ou o rio Amarelo, como chamam os chineses. Há alguns anos essa potência oriental vem investindo no tratamento de suas águas e a vegetação de suas margens. Eles decidiram que uma nação que constrói a muralha monumental, como fez em tempos difíceis e prolongados, agora é a vez de defender a subsistência que vem do rio. As grandes cidades com fumaça constante e falta de oxigênio estão recebendo algum cuidado, por lá. Um dos pedidos de socorro é aos rios, ultrajado pela mão do homem. Com grande poder tecnológico, a China busca redenção fazendo pazes com a natureza.
MST
O governo Lula, simpatizante do MST, procura conciliar a legitimidade das ocupações protegidas por lei e o descontrole das invasões ilegais do próprio movimento. É um desafio. A antipatia política dos defensores da propriedade particular não repele a farsa da grilagem que invade o norte do país, inclusive a invasão criminosa de áreas indígenas com destruição de rios, matas e pesca nos garimpos ilegais. Neste final de semana mais uma vez a mostra do massacre contra índios que vivem na reserva. Um cacique foi baleado covardemente no Pará. As tribos defendem os rios e matas.
Gratidão
Vários amigos vieram auxiliar-me na recuperação da fratura no pulso que sofri no final do ano passado. O médico e cientista Oswandré Lech nos deu esperança de recuperação. O ortopedista, da mesma equipe do IOT, Marcelo Lemos, fez a cirurgia com precisão. Na última revisão do pulso Dr. Marcelo, assegurou que estou tendo sucesso e logo a mão ficará boa. Não sabia que a mão e o pulso é coisa tão complicada. E continuo não sabendo, mas já comemoro grande parte da recuperação. Agradeço muito a dedicação e competência do Dr. Marcelo.