OPINIÃO

Brasil no mundo

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As incursões projetadas pelo presidente Lula a países vizinhos ou mais distantes, fazem parte do esforço para reabrir portas ao desenvolvimento econômico e social. O importante é constatar que há reconhecimento formal a prestigiar os propósitos. Os contatos iniciais registram repercussão quente, com premunições de potências, como ocorreu na visita à China. Observadores da experiência diplomática entendem que é preciso moderação das agendas internacionais que começaram acelerando os contatos, com o perigo de desviar atenção aos problemas políticos e administrativos, que são desafiadores no Brasil. Acredita-se que a investido foi mais intensa no início de governo e tende à moderação nos próximos períodos. As caravanas não serão tão numerosas como as que lotam aviões presidenciais, com elevado custo a representações propícias a provocações, como aconteceu com representante do MST. Neste sentido, a ponderação é importante, mas o investimento em contatos com economias mundiais reveste-se de caráter desenvolvimentista. É saudável.

 

Racismo no esporte

O esporte tem sido refletor de cultura deplorável, agora mais visivelmente globalizada em relação ao preconceito racial. A renitência dos ataques discriminatórios ao atleta Vini Junior, do Real Madri, escancara a mediocridade do ser humano, na Europa, onde se alardeia cultura humanitária. Esses ataques revelam surtos de extremismo nazista. Vinícius é cidadão de respeito, além de destaque mundial no futebol. Tem personalidade forte, raiz familiar e estoicismo exemplar. Não se omite na luta pelo respeito próprio e aos negros, ainda estigmatizados. Aqui, em nosso meio, vemos cenas deploráveis que mancham a convivência, como recentemente denunciou o atleta Caíque do Ipiranga. A mediocridade humana revela-se em todos os lugares. Para todos nós, na sobrevivência contra o ódio das relações pernósticas, é preciso persistir no respeito mútuo. As modulações em diversos segmentos desta distorção social, que carrega sequelas infames, desde o deplorável período da escravidão, vêm abrindo caminhos de esperança e amor igualitário.

 

Joaquim Barbosa

O ex-ministro e qualificado intelectual brasileiro, Joaquim Barbosa lançou sugestão ao presidente Lula. Indicar jurista negro para a vaga do Supremo. Ótimo!

 

Contas

O período de adversidades na economia gaúcha e o ciclo terrível da pandemia são percebidos na forma de sequelas. Embora leigo em matéria de psicologia, não há como desconhecer consequências que atingem a maioria das famílias. Vivíamos um período onde o consumo de supérfluos fazia parte alucinante da vida de muitos. A ficha já caiu com a consciência de que já não há como pagar juros, e nem dívidas. O orçamento doméstico é atormentado na sua base. As pessoas estão nervosas. É preciso ponderar a expectativas de rescaldo da crise, do medo e do confinamento, premências que salvaram vidas. Os compromissos financeiros são mais pesados, e a capacidade de tolerância é exigida. A cabeça precisa retomar hábitos normais, o que pode demorar um pouco. Falta dinheiro no bolso. As ofertas de crédito são perigosas. A economia começa a reagir e há esperanças de retomarmos a tranquilidade mínima, sem o assombro das dívidas.

 

O Imortal

A vitória espetacular do tricolor, finalmente se enquadra na saga de imortalidade. O Inter não jogou mal e chegou a ameaçar o Grêmio. A torcida azul começa recuperar-se do pesadelo ao enfrentar a segunda divisão. Esse golaço do Soares tem especial significado.

 

A paz

Quiseram encurralar o presidente Lula forçando encontro com Volodymyr Zelenski. O mandatário brasileiro continua pugnando pela paz, mas as prioridades do diálogo internacional objetiva questões como as ambientais.

 

Mais médicos

O governo agiliza a ampliação do programa Mais Médicos. São 94 municípios que receberão reforço de médicos de atenção familiar. Eles passarão de nove mil para 14 mil profissionais.

Fredolino Chimango

Registre-se o novo formato do Centro de Esporte e Lazer Fredolino Chimango. Beleza. Parabéns para todos os passo-fundenses.


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