DKW e Rural Willys
O modismo é um comportamento que oscila entre o chique e o brega, segue tendências futurísticas e nunca tira o olhar do passado. Não houvesse a nostalgia e não existiria a moda retrô. Numa névoa saudosista, o Fusca já parou, arrancou novamente, passou por cirurgia plástica e regressou moderninho. Temos um túnel do tempo onde retornamos ao passado e avançamos ao futuro. Esse bate e volta é movido pela nostalgia. Evolução ou involução? Não esqueçam que o ovo já foi vilão e depois virou mocinho. Pois bem, agora surgem imagens de novas versões da Rural Willys e da linha DKW. Sim, a Rural chega maior, motorização robusta e muita tecnologia embarcada.
Para os mais jovens, lembro que a Rural foi sinônimo de veículo forte, resistente e de fácil manutenção. Um dos argumentos para enaltecer sua mecânica simples e resistente era de que qualquer ferreiro resolveria os problemas. Outros ressuscitados são os DKW Belcar e Vemaguet 2024. Ficaram lindos nas imagens que circulam por aí. Em mais um tutorial aos menos vividos, a DKW é uma marca alemã da Auto Union. Sim, com o mesmo símbolo dos anéis, representando a união das marcas Horch, DKW, Audi e Wanderer. No Brasil o DKW roncou bonito com motor dois tempos, o que exigia a mistura de óleo na gasolina. Marcou época e teve uma legião de fãs.
E, agora, teremos a Rural 2024 e o DKW 2024? As criações, ou neste caso recriações, são de Du Oliveira Design. As fotos postadas nas redes sociais já alimentam a ansiedade de amantes das duas linhas. Será que arrancam da prancheta? Se entrarem em produção aposto que farão muito sucesso. Retrô, nostalgia ou reconhecimento? Sei lá. Mas parece que há uma energia que vai e volta.
Asas retrô
Se os carros do passado podem regressar no futuro, por que não os aviões? Já estou imaginando o meu predileto atualizado em suas elegantes linhas. Sim, o Caravelle merece uma ressurreição. Ou, então, o lendário Electra com nova motorização e muita tecnologia para reassumir a ponte-aérea Rio-São Paulo. Ah, é claro que para as condições operacionais de Passo Fundo poderíamos voar com um Avro ou DC-3 moderninhos. Seriam excelentes opções para a linha Passo Fundo-Porto Alegre. Mas o mais importante nessas asas retrô é uma versão 2024 do velho CAP-4, o Paulistinha, maior formador de pilotos no Brasil. Ah, seria uma festa para os manicacas de todos os aeroclubes. Voar é sonhar. Sonhar não tem tempo e nem limites.
Ela voltou
Lembram a plaquinha desaparecida, no cruzamento da Brasil com General Netto, quase em frente ao Comercial? Ela voltou! Sim, a sinalização indica a proibição de conversão à esquerda para quem vem do Boqueirão. Acho que desde 2019 ela esteve sumida. Pena que voltou de forma discreta, com pouca visibilidade. Ao invés de estar alinhada com as demais placas de trânsito, ficou bem para dentro. Não está afixada na calçada, mas sim no canteiro. Certamente é mais fácil fazer um buraquinho na grama do que nas pedras. Ah, nesse tempo, a nossa querida plaquinha encolheu mais de um metro em altura. Deve ser provisória, é claro.
Barulho
Ontem, uma reunião na Promotoria Especializada, coordenada pelo promotor Paulo Cirne, tratou sobre a barulheira em Passo Fundo. Secretário do Meio Ambiente, Rafael Colussi, e representantes das entidades do comércio também colocaram em pauta o uso de alto-falantes na porta de estabelecimentos de Passo Fundo. Vamos aguardar pelos (bons) resultados.
Aniello
Mais solto que piá em festa de São João, Aniello Darienzo voltou a bater o ponto regularmente no Bar Oásis. Dá audiências na Mesa Um, lá pelas 13h30 ou 14 horas. Quando o interlocutor for muito xarope, ele diz que não ouviu nada e nem responde. Mas não abusem, pois as suas respostas continuam sendo rápidas e com o mesmo veneno de sempre. Bem-vindo, Aniello.
Falando nisso...
E aquele badalado almoço para a Mesa Um, à beira do alagado de Ernestina, ainda está de pé ou já afundou?
Trilha sonora
Pat Metheny & A.M. Jopek - Are You Going With Me
