OPINIÃO

A última guerra a cavalo

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Em que pese terem se passado quase cem anos desde a assinatura de Pedras Altas, que pôs fim à Guerra Civil de 1923, também conhecida como Revolução de 1923, a última guerra a cavalo é pouco conhecida. Em 2003 o Instituto Histórico e Geográfico de Getúlio Vargas promoveu um seminário com a temática, com ênfase aos acontecimentos ocorridos na região, dentre os quais o Combate de Erebango. As conferências foram publicadas nos Anais do III Seminário de História Regional, e a obra tem servido desde então como referência para pesquisadores e estudiosos da história do RS.

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No dia oito de agosto pesquisadores e interessados na história regional vão se reunir em Erebango numa jornada acadêmica que terá como temática a efeméride. A programação foi divulgada nesta semana pela Prefeitura de Erebango, que promove o evento em parceria com os Institutos Históricos de Getúlio Vargas, de Passo Fundo, e do Rio Grande do Sul, e o Arquivo Histórico Municipal de Erechim. . Motivações sociais, políticas e econômicas da Revolução de 1923, e Guerra e Memória: a Revolução de 1923 e a Colônia Judaica da ICA, são os temas das conferências do turno da manhã.

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Uma visita histórico-cultural ao Cemitério do Combate, na localidade de Linha Vanini, interior do município, será realizada após o almoço. Outros dois temas vão pautar as conferências da tarde: Saques, medo e angústia na Revolta de 1923 em Erechim pela voz dos pioneiros, e A Guerra Civil de 1923 no Alto Uruguai. . O evento cultural será realizado no CTG Campo Grande e as inscrições são gratuitas. A programação especial vai culminar no dia nove de setembro com a apresentação do Memorial do Combate de Erebango, uma referência no turismo histórico e cultural da região Norte do RS.

 

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