Nosso país assume postura decisiva na retomada de ações de estado conectadas com outras dezenas de nações que vivenciam o sobressalto do aquecimento global na Terra. No direcionamento de políticas públicas que pendem de cooperação com outros países, vivemos as consequências de paralisação, com afastamento de parcerias de cunho preservacionista. Foram as bravatas ignaras durante a gestão bolsonarista. Sem nenhuma motivação lógica ou sensata, foram bloqueados programas internos e acordos de colaboração estrangeira. Sim, foram estas e tantas bravatas infames que bloquearam recursos financeiros de países europeus, dispostos a participar de agenda ambiental, especialmente na preservação da Amazônia. Quadro de negacionismo e autocracia delirante que fizeram muito mal aos brasileiros.
Recuperação
Desde a campanha à eleição de Lula o propósito de reencetar a luta democrática pela causa ambiental tem sido objetivo muito claro da sociedade civil. A omissão perversa reduziu a vigilância sobre as práticas predatórias, favorecendo a exploração clandestina através do garimpo ilegal, queimadas das florestas, infestação de rios e até a exportação ilegal de madeira. Um dos atos arbitrários da gestão bolsonarista deu-se mediante retirada de fiscalização na mata e mananciais, onde se instalaram poderosas dragas. O ex-presidente ordenou que a fiscalização ambiental fosse reduzida e proibiu a destruição de dragas ilegais que envenenam os rios e deterioram o solo. A recuperação da estrutura fiscalizadora para reprimir atividades criminosas ao meio ambiente acontece aos poucos. O reinado da permissividade desprotegeu nossa natureza e atrasou processo de salvação de nossas riquezas naturais.
Lula ergue a voz
Presente na reunião da Cop-28, em Dubai, Lula apresenta suas preocupações com dezenas de países que sentem o rigor das mudanças climáticas. Todos experimentaram os danos do aquecimento global. E explica por que fez apelo dramático às potências mundiais. Acontece que a crise do aquecimento, seca, inundações e tempestades, chegou antes das previsões, especialmente para os povos mais pobres. A poluição que ocorre em países ricos estende consequências a todos. E o apelo liderado por Lula é para que as nações ricas e que mais poluem o mundo, cumpram acordos de ressarcimento, destinando recursos financeiros prometidos e não atendidos.
As potências
A exemplo dos Estados Unidos, China, as principais potências mundiais omitem programas mais efetivos de ordem ambiental. Lula faz alerta severo para as prioridades. Relaciona a alarmante preferência para as incursões bélicas com dispêndios estupendos em desfavor da vida humana. A ajuda aos países africanos é necessária e urgente. A solução é parar com a guerra. Vai sobrar recurso. Infelizmente, em nosso meio, alguns que se julgam barões da comunicação, não poupam ironias ao ímpeto do Brasil, no esforço pela paz mundial e reconciliação com as agendas ambientais. Senão somos um império, é bom sabermos que representamos a maioria das nações em todos os continentes que não aceitam o tratamento de meros colonizados.