OPINIÃO

Vacina segura

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Vacina segura

O programa radiofônico Uirapuru Ecologia, conduzido pelo jornalista e escritor Ivaldino Tasca, sustenta ótima qualidade, requisito importante na comunicação. É aos sábados, às 11h. O apresentador oferece uma carreira enriquecida de conhecimentos, exercendo curadoria de temas pertinentes ao interesse público. No último sábado entrevistou o conceituado médico geriatra Júlio César Stobbe, de reconhecida competência especializada e amplo espectro no conhecimento de saúde. A entrevista versou sobre a vacina contra o vírus, em especial a da covid, que surgiu no cenário mundial como espécie de equação milagrosa para salvação da vida. A capacidade de comunicação do respeitável Júlio Stobbe elucida aspectos essenciais para o conhecimento de todos. A reafirmação detentora de credibilidade científica é de que a vacina contra covid é comprovadamente segura.

 

Negacionismo

O debate no programa de rádio manteve o foco na afirmação do êxito da ciência que agilizou de forma exuberante a oferta da vacina para estancar o caos da pandemia. A humanidade se deparava com uma situação desconhecida, mas não podia perder tempo com a pertinaz descrença semeada por escabrosa resistência à ciência. O governo brasileiro retardava a oportunidade do único socorro à desgraça sanitária, mediante meios esdrúxulos, temerários e levianos. A campanha dos descrentes, especialmente nos núcleos de governança do país comprometeu a eficiência do esforço científico de maneira escandalosa. Mas essa análise não ocupou a atenção de mérito na entrevista do conceituado médico. Apenas frisou que milhares de vítimas seriam salvas, o que se estima em quatrocentas mil pessoas, se a autoridade do governo federal agilizasse o socorro.

 

Salvadora

O entrevistado, Dr. Stobbe, contrapôs e toda a irresponsabilidade negacionista que pregava sem razão a desconfiança na vacina ao mencionar claramente que a vacina não fez nenhuma vítima. Milhares foram salvos do contágio ou tiveram efeitos do vírus reduzido pela vacinação. Ou seja: ninguém morreu em função das doses recebidas! E foram milhões de pessoas que receberam a defesa contra pandemia.

 

No Brasil

O entrevistado destaca a tradição de consciência preventiva no Brasil que ostenta um dos maiores programas de vacinação. Mesmo com todas as diversidades de clima e diferenças sociais, somos um país que que avança celeremente na longevidade. É a vacina.

 

Cautelas

Estamos diante do crescente surto de dengue. Mesmo o estado gaúcho, que parecia mais distante da afetação causada pelo mosquito Aedes Aegypti, está em alerta. O número de novos casos de dengue ganha proporções de surto. A vacina ainda não é suficiente para combater a dengue. Por isso o chamamento severo à eliminação dos focos do mosquito transmissor. E Passo Fundo mantém centro de estudos e pesquisa sobre a dengue. A imprensa faz trabalho constante na informação, produzindo o alerta necessário. Os postos de atendimento aos afetados pela doença mostram o sofrimento dos pacientes e o perigo de agravamento nos casos de dengue hemorrágico, que pode levar à morte. Não se trata de espalhar pânico, mas a onda é perigosa.

 

Ministra

Está certo o presidente Lula, ao confiar o Ministério da Saúde, no comando de Nísia Trindade. Percebe-se nela a seriedade e devoção aos meios técnicos e científicos para a enorme tarefa da saúde dos brasileiros. Há muitas urgências de socorro para evitar desastre que ameaça povos indígenas e ribeirinhos. Este olhar para essa crise de abandono na saúde dos estados da Amazônia é sinal de esperança.

 


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