As deliciosas portas de Passo Fundo
Passo Fundo é, desde sempre, uma imensa porta para a prestação de serviços. Só há uma dúvida: as portas foram abertas porque os tropeiros passavam por aqui ou os tropeiros passavam por aqui porque encontravam as portas abertas? Sei lá. Mas, na máxima entre o ovo e galinha, os dois acabaram na panela e surgiu o primeiro restaurante entre as sinuosas coxilhas do Planalto Médio. Uma importante prestação de serviços, pois hospitalidade é colocar comida na mesa.
Então, além de educação, saúde, comércio, indústria e lindos trigais, também é a Passo Fundo dos restaurantes. Lá por 1973, nas minhas viagens de Erechim a Porto Alegre, uma paradinha no Gageiro era obrigatória. A desculpa seria o pastelzinho de camarão ou o bolinho de bacalhau. Mas, como a chaminé da Brahma ficava logo ali, o chope era indispensável. O almoço era, impreterivelmente, na Churrascaria do Magro. Iguarias na ida e na volta.
Há 45 anos, aqui cheguei de mala e cuia. Logo conheci todos os restaurantes (e bares!) da cidade. Sim, ainda era possível contar os restaurantes nos dedos das mãos. Já eram referência regional, pois aos sábados encontrava casais vindos de Erechim para um jantar no Papillon. Mais tarde, o Panorâmico assumiu a condição de ponto de encontro e lá estavam amigos de toda a região. E novas portas se abriram para sentarmos à mesa. Editado pelo Grupo ON para a Prefeitura, recentemente foi lançado o Guia Gastronômico de Passo Fundo. Um maravilhoso material elaborado com coordenação da Zulmara, Gerson e grande elenco.
Pois bem, é um retrato da própria grandiosidade de Passo Fundo. Então tracei um paralelo do segmento de agora com aquele que conheci lá em 1979. Hoje, nem a variedade das culinárias existentes cabe nos dedos das mãos. Se antes frequentei todos, hoje isso é praticamente impossível, pois a cada dia temos uma prestação de serviços ainda mais saborosa. Portas e mais portas abertas. Estão servidos?
Bolinha
Nosso querido Roberson “Bolinha” Azambuja é, literalmente, de cinema. Sucesso de bilheteria nas ruas de Passo Fundo rodando com um pequeno Mini, é ovacionado como Mr. Bean. Depois entrou em cartaz um MG 1953, inspirador do MP Lafer brasileiro. O design lembra o carro utilizado por David Niven em Cassino Royale. Agora, então, roda com cinema no estilo e no nome. Sim, o modelo leva o nome de Marlene Dietrich, réplica que esconde um potente V8. O carro é conversível e tem o mesmo estilo do utilizado pela dupla Tony Curtis e Roger Moore na lendária série The Persuaders. Então, dou a dica ao amigo Jorge Salton, que novamente está no set para mais um filme. Aproveite para encaixar o Bolinha no enredo. O cara é músico, encarna vários estilos e já chega com caracterização veicular. Uma barbada, Salton. E Hollywood agradece!
Dani
Conforme informei no início do ano, a querida Dani Zanatta está dando um tempo ao microfone de estúdio de olho no microfone do plenário. Sim, nas próximas horas deve anunciar filiação ao PDT e buscar candidatura à vereadora. Com grande estoque de argumentos, está embalada para ingressar na política. Sua voz, sempre muito bem colocada, merece ser ouvida.
Brizola
Nos últimos dias, após publicarmos uma matéria sobre o livro “O Fio da História – A Vida de Leonel Brizola”, o assunto rebombou. A frase que mais ouço é “que falta faz o Brizola”.
Los Marias
Na quinta-feira, 21, bati o ponto no Batatas. O show da noite foi anunciado como “surpresa”. E foi uma grata surpresa olhar para o Menor Palco do Mundo© e ver Milton Roque, Eliezer Lemes, Ihago Jury e Sérgio Junior. Sim, Los Marias. Aliás, um encaixe natural: Los Marias e Batatas. A banda está cada vez melhor.
Estouros
Atualizando os estouros previstos: um estopim aceso, um em andamento e outro quase abafado.
Centenário
Em estudo de Astronomia, encontrei publicação que diz: “a partir da relação entre hora sideral, ângulo horário e ascensão reta (α) podemos escrever a equação do tempo como: e = αM - αV onde os subíndices M e V têm o mesmo significado da relação anterior”. Entendeu? Eu também não. Mas, o resultado indica que faltam 448 dias para o Centenário de O Nacional.
Trilha sonora
Rosa Maria – California Dreamin