OPINIÃO

92 anos do início da Revolução Constitucionalista

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 Militares durante a Revolta Constitucionalista de 1932. Arquivo pessoal Igor Schneider Calza. Acervo IHPF. Militares durante a Revolta Constitucionalista de 1932. Arquivo pessoal Igor Schneider Calza. Acervo IHPF.
Militares durante a Revolta Constitucionalista de 1932. Arquivo pessoal Igor Schneider Calza. Acervo IHPF.
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Há 92 anos, em 9 de julho de 1932, eclodia, em São Paulo, um movimento armado que colocou em posições antagônicas os que apoiavam os rumos que a política varguista tomava e os que discordavam desse posicionamento. O Movimento contou com a maciça adesão da população paulista e com a participação de expressivas lideranças políticas, como, por exemplo, o mineiro Artur Bernardes e o sul-rio-grandense Borges de Medeiros. Em Passo Fundo, o grupo político liderado por Nicolau Araújo Vergueiro, apoiou os paulistas na guerra civil de 1932. Além disso, diversos passo-fundenses embarcaram rumo à São Paulo para participar dos conflitos. Muitos dos líderes e alguns moradores de Passo Fundo, que estavam em defesa de São Paulo e contra o Governo Vargas acabaram presos, pois, no Rio Grande do Sul, a maior fração do Exército e a Brigada Militar mantiveram-se fiéis ao interventor José Antônio Flores da Cunha e ao presidente Vargas. Durante a Revolta Constitucionalista de 1932 houve alguns combates no Rio Grande do Sul, porém a guerra ficou militarmente confinada no território de São Paulo. Embora o levante paulista tenha sido derrotado militarmente em três meses, o movimento serviu de catalisador para a reconstitucionalização do país.


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