OPINIÃO

Teclando - 09/10/2024

A ressaca eleitoral

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A ressaca eleitoral

Eleições têm campanhas. Eleições têm resultados. Eleições têm comemorações. Mas eleições também têm tristezas e decepções. Assim como os abusos etílicos nas comemorações, as decepções também produzem ressacas. Então, desde segunda-feira, vigora uma abrangente ressaca eleitoral. Durante a campanha política as vozes eram de discursos inflamados, as intermináveis promessas, os abraços, sorrisos, tapinhas nas costas e a correria em busca de votos.

Sem agitar bandeiras, entramos no hiato entre a luta por um cargo e o exercício do cargo. A ressaca eleitoral é exatamente esse período. Dos abraços às lágrimas, é um momento para reflexão. Sim, independente da votação, exitosa ou frustrante, é um tempinho para pensar com a cabeça fria. Intervalo para analisar o ocorrido e esticar os olhos para o amanhã. O olhar para trás e o olhar para frente são importantes em nossas vidas. Mais importantes ainda na vida coletiva.

Cargo eletivo é para lidar com a coisa pública, recursos que são de todos nós. Isso significa que, em seus mandatos, administradores e legisladores estarão agindo sob nosso mando. Respeitem-se ideologias, correntes, processos eleitorais e a legislação. Porém, o mais elevado respeito deve ser em relação aos eleitores. A procuração foi dada nas urnas. Agora, resta cumprir os princípios que regem o bem comum. Boa nova administração, prefeito Pedro. Bom mandato vereadores. Acima de tudo, façam sempre o melhor por Passo Fundo. 

Incógnita e silenciosa

Das últimas eleições que acompanhei acredito que essa de 2024 foi a mais silenciosa. Pouco barulho, para o bem dos ouvidos coletivos, menos sujeira de papeis nas ruas e, ainda, alguma poluição visual. Parece que estamos melhorando. Além do silêncio, as incógnitas pautaram o cotidiano de candidatos e eleitores. Sem sequer uma pesquisa registrada, Passo Fundo respirou o mistério. E o silêncio sem dados palpáveis é o próprio mistério. Ou seria o mistério o responsável pelo silêncio? Sei lá. Mas a dúvida reinou em Passo Fundo por algumas semanas.

Mesa Um

Incrédulos, crentes, ateus, atoas e atordoados, parece que o impossível está prestes a ocorrer. Léo Castanho voltou de um tour pelo Chile. Além dos vinhos, trocou paisagens e esteve na Cordilheira dos Andes. Mal regressou ao Oásis e anunciou que, acreditem, finalmente sairá o tão prometido almoço da Mesa Um na orla do Alagado de Ernestina. A explicação para tão nobre gesto seria que regressou com o cérebro afetado pelo ar rarefeito de Valle Nevado. E não fica só nisso. O Mateus já está preparando uma confortável logística na ligação Passo Fundo - Ernestina para o evento. Nos próximos dias nosso convocador oficial, Aldo Battisti, abre a lista de participações.

Supermercados

Recente decisão da Justiça do Trabalho em Passo Fundo, acaba com a necessidade de alguma negociação para abertura dos supermercados em feriados. Assim também acaba a indecisão para os clientes, especialmente os que vêm de outras cidades. É bom lembrar da importância dos feriados no faturamento dos grandes supermercados de Passo Fundo. Nos feriados o ticket médio salta nas alturas. Passo Fundo é cidade grande. Fechar supermercados em feriados é coisa para vilarejo do interior.

Jorge Salton

Psiquiatra, escritor e cineasta, Jorge Salton não sossega. Já está rodando mais um filme: “84 - A Afirmação de uma possibilidade”. Uma história bonita que acompanhei de perto, conta as campanhas vitoriosas dos meninos que, com a camisa do Gaúcho, acabaram com a hegemonia da dupla Gre-Nal. Nas próximas colunas vou adiantar mais alguns detalhes que, sorrateiramente, usurpei no set de filmagens.

A pastelaria

Adivinhem?

A contagem

Três patinhos na lagoa: faltam 222 dias para o Centenário de O Nacional.

Trilha sonora

Bebu Silvetti - Piano


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