Uma cidade bem-educada
Para nosso orgulho, Passo Fundo está entre os 34 municípios brasileiros reconhecidos oficialmente como Cidade Educadora. É uma condição importante, pois nesses municípios a educação deve nortear as políticas públicas e o processo de aprendizagem é permanente e integrador. De acordo com a Associação Internacional de Cidades Educadoras, integram o seleto grupo 484 municípios em 30 países. Cidade Educadora e Gigante do Norte, são expressões que significam muito mais do que simples rótulos. São patamares conquistados pela população através do poder público e da iniciativa privada. Enfim, um título que é da coletividade.
Porém, além de Cidade Educadora, ainda é necessária a conduta coletiva de cidade bem-educada. Mas, para que isso se consolide, cada um de nós tem que fazer a sua parte. Isso passa pela individualidade, coletividade, privado e público. A condição de cidade bem-educada vem de berço, é polida pelo ensino e requer fiscalização pública. Basicamente, é o exercício de bons gestos como a cortesia coletiva. Nada tão difícil. Basta apenas ser bem-educado. Isso começa através do respeito aos outros e, obviamente, às leis.
Sim, Passo Fundo tem tudo para também ser uma cidade bem-educada. Infelizmente, os mal-educados marcam presença no desrespeito às faixas de pedestre, som alto nos veículos, sujeira no passeio público e outras péssimas condutas. Até há alguns anos, a impressão era de que os mal-educados escasseavam. Mas, infelizmente, persistem. Então, enquanto houver mal-educados, será difícil obtermos a condição de cidade bem-educada. Bem como nos méritos, a culpa também é coletiva.
Trânsito I
Falar sobre o trânsito é sempre interessante, pois desperta a busca de soluções para as irregularidades. A instalação de novas sinaleiras, aquilo que na outra margem do Rio Uruguai chamam de semáforo, normalmente cria polêmicas. Quebra-molas, então, é outro divisor de opiniões. Temos, ainda, os radares-multadores para coibir excessos de velocidade. Não falta a parafernália tecnológica, mas vejo pouco policiamento ostensivo. Isso, desde quando a Brigada foi retirada desse serviço em todo estado. Ora, como não são bobos, os infratores aproveitam-se do privilégio e fazem gato e sapato por aí.
Trânsito II
O que mais vejo no trânsito são motos que não param em sinaleiras, andam na contramão e fazem peripécias mil. A partir das 18h30, com as tele-entregas, multiplicam-se as motos e o bom senso requer cautela nas ruas. É claro que não faltam os automóveis com escapamento adulterado, com Remap, arrancadas bruscas e um barulhão. Tem motoristas que deixam os veículos nas paradas de ônibus ou em outros locais inadequados. Ora, ao que parece, os radares ainda não têm decibelímetros (uma boa ideia!) e os infratores viajam nos decibéis. Então, fico curioso em saber quantos veículos são multados diariamente por irregularidades no escapamento? Se há infratores, também devem existir as multas.
Mesa Um
“Só parar a chuva”, garante Léo Castanho sobre a data do prometido almoço da Mesa Um do Bar Oásis. Também deixa claro que não é para confundir com reunião-almoço, pois não haverá Epicopan no encontro na orla do Alagado de Ernestina. A lista oficial será passada ao pé do ouvido pelo Aldo Battisti, nosso convocador-oficial. As novidades desta edição serão a logística em nível executivo e a deslumbrante paisagem. Nem serviço à francesa ou à inglesa. Pela preservação da autenticidade será carne no espeto e chope na torneira.
Centenário
Já voamos na perna do vento, logo estaremos na perna base e entraremos na reta final para pousarmos no Centenário de O Nacional. Além da contagem dos dias, também parei para pensar nas publicações diárias, semanais, quinzenais, mensais ou esporádicas que saltitaram por Passo Fundo nas últimas décadas. Me perdi nas contas. Mas aposto que em 100 anos foram bem mais de 500 títulos. Lá pelos anos 1970/90 surgia um por semana! Mas, enquanto a tripulação prepara-se para a aproximação final, no painel os instrumentos indicam que faltam 215 dias para o Centenário de O Nacional.
Meio ambiente
Persiste o péssimo odor de fritura, alho, cebola e molho de tomate (queimado!) vindo da pastelaria aqui embaixo.
A trilha sonora
The Alan Parsons Project- Eye In The Sky
