OPINIÃO

Justiça eleitoral

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Não pode passar despercebido o evento do processo eleitoral brasileiro, com as eleições para prefeito e vereador em todo país. A imoralidade política que orientou os contestadores das eleições passadas, no embate presidencial, sobretudo com atentados contra a instituição nacional que zela pela manifestação popular, teve resposta à altura. O povo através do voto foi votar certo de que o processo de coleta dos votos, contagem e reconhecimento, pelo sistema eletrônico, é inatacável. As acusações maldosas que tentaram desestabilizar o país em versão mutilada sobre a seriedade e correção das urnas foram desmascaradas. A derrota nas urnas, do ex-presidente Bolsonaro, veio precedida de atitudes violentas e arbitrárias. Esse grupo desposto pelo voto popular menosprezou uma história de muitas lutas pela democracia, atacando a Justiça Eleitoral, criando ofensivas covardes contra um dos três poderes da República. O ataque malsinado contra a justiça nunca comprovou qualquer coisa. Usando a desorientação dos fanáticos, o grupo que não aceitou a derrota eleitoral lançou-se em desatino coma invasão e destruição das sedes dos poderes da nação. Os incitadores do crime contra o povo e a nação, correram covardemente e negaram a tirania de mandantes do crime. O certo é que o processo eleitoral transcorreu na total lisura pelo TSE, como na eleição anterior. A Justiça Eleitoral cumpriu missão democrática.

 Centro ganha força

O presidente do PSD já prenunciava capacidade de orientação partidária e esperteza nas coligações. Neste sentido teve estrondoso êxito. Seu partido elegeu a maioria no segundo turno para prefeito. Gilberto Kassab deu show de bola.

 Extremos

A extrema direita, estreme de dúvida, complicou-se na no ímpeto de afirmação bolsonarista, embora tenha conseguido maior número de vitórias que o PT de raiz, no segundo turno de domingo. A esquerda foi baqueada na sua falta de renovação. Além disso não diluiu o desgaste diante da Lava Jato. Em São Paulo, no berço de Lula foi assim.

 Governadores

O apoio de Tarcísio foi fundamental para a vitória de Nunes em São Paulo. Contou com a menor rejeição de seu candidato. Bolsonaro derrapou, e já depende da habilidade de Nunes, que não é devoto seu.

Caiado

O governador goiano, Ronaldo Caiado, vem retomando condições de representar a direita para a próxima disputa presidencial. Médico, orador primoroso, dotado de simpatia eleitoral, já demonstrou que pensa diferente do bolsonarismo. Posicionou-se contra o negacionismo repugnante no combate à pandemia. Tarcísio é nome de liderança no mais poderoso estado brasileiro. Haverá cotejos nos partidos de centro em oposição ao nome de Lula.

Maguila

O recente episódio da morte do pugilista Maguila traz à tona questões do relacionamento humano. Aquela aparência bruta não escondeu sua percepção elevada contra o racismo. Sua feição indicou apreço ao povo simples e valores da luta pela vida.

 Efeito estufa

Observadores científicos, de organizações mundiais, alertam para avanço do efeito estufa. Tantos incêndios no planeta reduziram alguns avanços na retenção de carbono. Efeito estufa cresce. As devastações nas florestas brasileiras causam aquecimento global. Desastres, queimadas, em todo mundo assustam muito. Os fenômenos da natureza são implacáveis, mas o desatino humano tem que parar. Está muito perto de termos catástrofes pela ação humana, especialmente na falta de água potável. Todos os viventes precisam retomar os fundamentos de vida, defendendo os bens naturais.

 Trump

O preconceito social aparece na campanha presidencial dos Estados Unidos. Parece muito estranho isso, mas o eleitor ianque tem suas peculiaridades. Trump trabalha no campo da economia, que bem conhece. Algumas personalidades que se mantinham alheias à disputa estão revoltadas com o candidato republicano. Agora Ricky Martin e Jennifer Lopez declaram-se inconformados com as manifestações do Trump que promove piada racista. Outras expressões esdrúxulas e causticantes fazem parte do candidato que aposta na prepotência.

 

 

    


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