OPINIÃO

A arte instiga coragem

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Na relação entre os povos ou na identificação das comunidades, mesmos entre as mais remotas, modestas ou ricas, vem acompanhada de simbologia, que se mostra pela arte. A arquitetura, como arte de edificações e monumentos talvez seja a mais antiga, pela sua natureza de preservação, além da escrita e gravuras. A história dos grandes poemas, a música de percussão, a voz humana e tantas formas musicais, a dança ou instrumentais. Em nosso meio, vemos os cocares de plumas raras e coloridas, tornados obras artísticas. No ritmo de ancestralidade, a dança de origem africana evoluindo para a se tornar o som do Brasil. O gaúcho guarda suas memórias culturais e as revive ao som galponeiro. Do mundo todo os gênios da música clássica expressam e eternizam harmonias profundamente ricas. A arte musical do hino nacional de cada país é o sinal cívico tornado melodia que instiga o patriotismo. Nas marchas de guerra o rufar dos tambores ditavam o ritmo e fervor da luta. Os templos de todas as religiões direcionam obeliscos grandes e pequenos ao firmamento, o horizonte divino. Estátuas esculpidas! Coros em vozes de esmerado arranjo enchem o espaço com vibrações sonoras de louvor ou pedido de perdão. Pinturas guardam a memória de muitos tempos nas lápides e obras de raro esplendor. A arte está na vida e nas tumbas das civilizações.

Resistência

Quando o terror nazista atormentou a humanidade na última guerra mundial, o comando do exército alemão invadia museus e onde houvesse obra de arte. A inteligência torpe do nazismo sabia que era preciso impedir que os povos combatidos tivessem contato com a arte. Dizia que só uma raça deveria vivenciar a arte como força para corpo e alma. O que não conseguia levar era destruído. Vilipendiar a arte do inimigo, era forma de enfraquecê-lo. Desrespeitar a obras e memórias de arte para enfraquecer moralmente os povos que julgava inferiores, especialmente judeus e negros.      

Corais

Passo Fundo tem sido notável neste final de ano com as manifestações de arte em espetáculos ao grande público, como a Cantata Natalina e outras apresentações. Sem dúvida, os regentes musicais criaram espaços para as mais nobres e elevadas expressões dos grupos de canto, pela voz humana. Nos palcos, igrejas e instituições ecoaram hinos saudando a vida.

 

Ricordi D’Italia

O Coral Ricordi D’Italia, que há mais de três décadas se apresenta ao público de nossa região, realizou duas exibições na programação de final de ano, que marcaram profundamente a participação deste grupo de cantores. Dia 4 foi no IOT. E foi assim na apresentação final no último dia seis, no posto 8 do Hospital São Vicente. Ali são atendidos pacientes, crianças, que padecem de enfermidades mais graves. Entre os movimentos de funcionários, médicos e enfermeiros, enfermos e familiares, as canções diversas do folclore italiano e melodias próprias do Natal. A presidente do Coral Ricordi D’Italia, Glaci Terezinha Bortolini, dedicou a apresentação aos funcionários e pacientes, especialmente aos pacientes infantis e familiares que vivem a esperança de cura. O brilho nos olhos de todos deixou perceber a importância da música nas vozes dos coralistas, como gesto de afeto e fraternidade. Diz ainda, a presidente, que o coral cumpre propósito de atenção social, especialmente aos mais angustiados que enfrentam problemas de saúde. E assim o Ricordi encerrou suas atividades culturais e artísticas do ano.

 

Ambiente

O âncora do programa Uirapuru Ecologia, Ivaldino Tasca, apresentado aos sábados na rádio, é forte e urgente apelo econômico e social. O Tasca é o patriarca de uma era do jornalismo consequente. Evidente que seu cabedal de conhecimento na matéria sobre ambientalismo torna o espaço de comunicação atualizado e prioritário. Além de sua dedicação profissional, acompanha os principais movimentos do Grupo Ecológico Sentinela dos Pampas (GESP). No último debate esteve presente o histórico estudioso ambientalista Paulo Cornélio, de inestimáveis serviços à causa em nossa região.      

   


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