Janeiro do veraneio
Não é necessário um mini recenseamento para constatar que a população de Passo Fundo encolhe nesta época do ano. Desde sempre, janeiro é o mês do veraneio. E não estou falando sobre a icônica Veraneio da Chevrolet, cujo nome é alusivo à prática de veranear. Nas últimas décadas, literalmente, em janeiro a turma se espraia pelo litoral Atlântico Sul. Hoje, basicamente, veranear significa praia. Mas, veraneio não é só na beira do mar. Houve tempos em que a preferência das madames se dividia entre serra ou praia.
Havia, ainda, a opção por miraculosos tratamentos em águas termais. Por estas bandas, a sensação foi Iraí, cujo nome indígena é Águas do Mel. As viagens constituíam-se em aventuras, um rali de tartarugas recheado de imprevistos. Trilhas ou estradas precárias, os veranistas já viajaram a cavalo, carros de boi, carroças e os mais rústicos veículos motorizados. Na Serra Gaúcha o destino era Alfredo Chaves, que em referência ao veraneio adotou o nome Veranópolis.
Muito antes do Piscinão de Ramos no Rio de Janeiro, os gaúchos do interior já refrescavam os glúteos em balneários. Cá entre nós, eram açudes improvisados para banho, precárias infraestruturas, porém com custos acessíveis. Novas estradas, novos veículos e novos destinos. A gauchada foi além de Torres e adotou Morro dos Conventos. Logo, o ímpeto precursor levou a invernada até Camboriú, montaram rodeio em Itapema e espalharam CTGs no litoral catarinense.
Hoje, tudo ficou mais próximo e veranear é quase obrigatório. A caravana maior segue para Santa Catarina, mas quem pode dá um pulinho à Punta. Entre a serra e o mar, temos orla fluvial nas barragens aqui no lado de Passo Fundo. Ah, também é possível veranear nas atrativas sedes campestres dos clubes. Enfim, é janeiro. É tempo de veraneio.
Osteria da Giuseppe I
Domingo, tive o privilégio da companhia do professor Dárcio Vieira Marques para uma incursão no Loteamento Schisler. Almoçamos na aconchegante Pizzeria Osteria da Giuseppe. Nos moldes europeus, a osteria permite um ambiente caseiro para saborear delícias de produção artesanal. Fomos carinhosamente muito bem-recebidos pela Elizabete, sempre esbanjando simpatia. Ela saiu de Lagoa Vermelha para a Europa, onde casou com o italiano Giuseppe e foi morar na Alemanha. Aliás, a linda história do casal ganhou as letras do Gerson Lopes em edição de O Nacional no ano passado. Vale conferir: https://bit.ly/4gRZ6kx
Osteria da Giuseppe II
A pureza do ambiente começa pelas impecáveis tolhas em xadrez que revezam as cores da bandeira italiana. Nos vasos da varanda, o aroma vem do plantio consorciado de limão siciliano e manjericão. Capisce? Aprovamos com louvor os pratos, aplaudimos o chef e reverenciamos o carinho do casal. O limoncello, assinado por Giuseppe, chegou com tenras folhas da digestiva hortelã. O maravilhoso almoço teve chave de ouro quando Elizabete e Giusepe Signorelli sentarem-se conosco. Gastronomia, Europa, Brasil, etnias, culturas, costumes e muitos temperos cobriram a mesa. Impossível não retornar e, obviamente, logo voltaremos. Grazie.
Geral no Aeroporto
Guarda Municipal de Trânsito deu uma geral no Aeroporto Lauro Kortz. A ação tinha por objetivo coibir irregularidades e ilegalidades, pois por lá multiplicam-se os supostos motoristas de aplicativos, além de alguns praticarem valores abusivos. Bela iniciativa do secretário de Segurança, Tadeu Trindade. Espero que a fiscalização tenha novas etapas e, ainda, também fiscalize os carros que circulam pela cidade com luminosos de “aplicativos”
Calendário do GESP
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Pastelaria
A pastelaria aqui embaixo continua fedendo a todo vapor e muito óleo de soja.
Centenário
Faltam 155 dias para o Centenário de O Nacional.
Trilha sonora
The Gypsy Queens - L'Italiano
