Mais que imperfeitos
Entre as imperfeições dos terráqueos, a vida segue. Sabemos que somos defeituosos, mas pecamos por maquiar nossas falhas. É claro que a gente até tenta aproximar-se da perfeição. Isso, é claro, mesmo cientes de que atingi-la é praticamente impossível. O problema é que, cientes das nossas imperfeições, encontramos uma muleta para tudo que está errado. E lá vem alguém se esquivando em assumir os erros com a máxima de que ninguém é perfeito. Assim, criou-se a ideia que abranda os erros da humanidade e nos tira das rédeas mais rígidas.
Isso começa enquanto somos pequenos quando, para amolecer nossos pais, alguém falava que éramos apenas uma criança. Depois, as nossas traquinagens passavam com rótulo da inocência. Em seguida, seria porque éramos jovens e a juventude carrega a rebeldia. Ufa! Escapamos de poucas e boas. Já adultos, persistimos erráticos e mantemos a conduta de buscar justificativas para nossos erros. Até porque, como muito bem sabemos, errar é humano. Então, é necessário desdobrar os significados e limitar o erro para o sentido da imprecisão.
O grande problema é que enfiamos na conta do erro os atos de má-fé e as maravalhas que despencam das índoles corroídas. Isso tudo porque, já que somos humanos, acreditamos que fomos concebidos para as mais absurdas falhas. Multiplicamos a tolerância e até crimes colocamos na prateleira dos erros. Não somos perfeitos. Mas, racionais e com conhecimento histórico da conduta da humanidade, podemos melhorar. É permitido errar. O que não podemos aceitar é persistir no erro de não melhorar. É possível, sim, lapidar nossas imperfeições.
Os caminhões na Brasil
Sobre os enormes caminhões que atravessam Passo Fundo, recebemos oportunas e interessantíssimas colocações do Dr. Antonio Eliseu Arruda. Agradecemos pela contribuição e, especialmente, pela leitura.
“Colaboração, como permanente leitor da coluna, sobre a matéria de 29.01.2025, referente caminhões trafegando pela Avenida Brasil:
Os motoristas não conhecedores da cidade são induzidos em erros, pois a Avenida Brasil no Google Maps, no sentido Erechim/Passo Fundo/Soledade, a contar do Trevo da BR 285, aparece como continuação da Rodovia da Produção ou Rodovia Pres. João Goulart, indo pelo menos até o Stock Center, no Bairro Boqueirão, tendo alguns trechos com indicações das Rodovias RS 324 e RS 135, nas proximidades da Praça Tochetto, passando após o Trevo do Bairro Boqueirão para a Rodovia Transbrasiliana.
Os órgãos de trânsito deveriam providenciar correções de informações e implantações de sinalizações indicativas e orientadoras para os desvios, nos dois extremos.
As autuações de trânsito não reduzem os tráfegos de caminhões, os condutores não conseguem entender as ocorrências e ficam com uma imagem negativa da cidade por falta de informações adequadas.
Obrigado pela atenção.
Antonio Eliseu Arruda”
Eles estão voltando
Passamos janeiro nas mais tranquilas condições de tráfego no trânsito de Passo Fundo. Isso, obviamente, porque uma bela fatia da população se mandou para o litoral. Agora, tipo charque, escurecidos e salgados, estão retornando para casa. Já é possível detectar o aumento no movimento nas ruas da cidade. O retorno à normalidade ocorre em etapas e, como sempre, o ano vai começar lá em março.
Desvalorização cultural
Ouve-se há séculos que a educação vem de berço. Isso é preocupante, pois o que tem de gente mal-educada por aí é assustador. Não há mais o respeito formal e nem mesmo o informal. O péssimo gosto atropelou a elegância e substituíram a música por ruídos. Nivelaram por baixo e os mais simples valores parecem joias raras. Propositadamente, a porcaria é evidenciada e ocupa o espaço da arte. Parece uma jogada sociológica com perigosos interesses politiqueiros.
Pastelaria
Eadem omnia.
Centenário
Cálculo conferido com a prova dos nove e faltam 134 dias para o Centenário de O Nacional.
Trilha sonora
The Hot Sardines - Petite Fleur