Não bastasse a superlotação do Presídio Regional de Passo Fundo que abriga mais de 740 detentos, a falta de agentes penitenciários da Susepe (Superintendência dos Serviços Penitenciários) aparece como mais uma preocupação para quem trabalha na casa.
Desde o início do ano, devido ao período de férias, houve uma diminuição considerável dos agentes diaristas, funcionários de outras casas prisionais, que fazem escala de trabalho no Presídio Regional de Passo Fundo, durante o período de folga de onde estão lotados.
Atualmente cinco agentes ficam em cada turno de 24 horas e folgam outras 72. O número ideal seria pelo menos 15, afirmou o chefe de segurança Loivo Silveira. "Ao contrário dos agentes da casa, os diaristas não são obrigados a cumprir a escala, visto que trabalham em outros presídios", explicou.
Apenas 29 funcionários se revezam nas atividades internas do presídio. Existe a previsão de que novos agentes penitenciários cheguem em março. Eles foram aprovados no último concurso e estão concluindo a formação em Porto Alegre. Até lá, há que se esperar.
"Apesar da carência de pessoal, a rotina não foi alterada" finalizou o chefe de segurança.
Conforme a Secretaria da Segurança Pública do Estado foram efetivados desde 2007, o total de 5.723 servidores, sendo distribuído da seguinte forma: 3.469 na Brigada Militar, 875 na Polícia Civil, 706 na Superintendência dos Serviços Penitenciários e 573 no IGP. Na quinta-feira, 28, a governadora Yeda Crusius assinou a promoção de 105 servidores do IGP (Instituto Geral de Perícias), elevando para 573 o número de promoções concedidas em sua gestão ao quadro de servidores do instituto.