Eder Calegari/ON
Os riscos e as dificuldades dos caminhoneiros não se resumem apenas enquanto estão na estrada. Para quem chega com a missão de entregar uma carga de soja em uma indústria às margens da ERS-153, na saída para Soledade, pelo menos mais dois motivos perturbam os motoristas: a falta de local para estacionar os caminhões enquanto aguardam para descarregar e a insegurança daquele trecho.
Na manhã de ontem, dois caminhoneiros que estavam na fila, parados próximo ao portão da unidade recebedora dos grãos, foram multados. Um deles, por estar parado no acostamento, uma irregularidade segundo informações do Grupamento Rodoviário da Brigada Militar. O outro motorista, que estava atrás, também foi multado, só que por excesso de carga.
O motorista Sérgio Agnoletto, 48 anos, veio de Água Santa e protestou. "Discordo da aplicação dessa multa, não temos onde parar o caminhão. No acostamento não é permitido e na rua de baixo (em frente à antiga sede da Polícia Federal), encheram de placas com a advertência de proibido parar e estacionar. Assim fica complicado o meu trabalho", destacou o motorista, segurando a multa nas mãos.
No trecho, é frequente, na época de safra, a concentração de caminhões aguardando ao lado da rodovia, que teve as pistas duplicadas há alguns anos para dar mais fluidez ao trânsito. No sentido Passo Fundo-Soledade, o recuo é maior, o que possibilita aos motoristas estacionar próximos a uma fábrica de embalagens metálicas. Já do lado oposto, praticamente não existe espaço.
Matéria completa na edição de ON desta quinta-feira (01)