O promotor de Justiça Marcelo Pires, responsável pelas Execuções Criminais no Ministério Público, questionou nesta quinta-feira a decisão da Superintendência de Serviços Penitenciários (Susepe) de afastar o diretor do Presídio Regional de Passo Fundo, Marco Antônio da Silva, pela fuga de quatro presos, registrada na semana passada. Em coletiva a imprensa local (clique aqui para assistir um trecho da entrevista), Pires considerou prematura a decisão. “A corda estourou do lado mais fraco”, disse.
Na análise do promotor, a responsabilidade pela fuga não poderia ter sido atribuída ao administrador, já que o mesmo vinha alertando a própria Susepe e a Brigada Militar que o deficitário efetivo de agentes penitenciários e a estrutura antiga da casa prisional poderia resultar em uma fuga ou mesmo em rebeliões. “Em nenhum momento o ex-diretor foi negligente. Se houve negligência, foi por parte da Susepe e do Estado, que não ofereceram condições de o Presídio se manter de forma aceitável”, frisou Pires.
O afastamento do diretor Marco com a nomeação de um novo administrador foi noticiada ontem, com exclusividade, por O Nacional (clique aqui e acesse a reportagem).
Mais informações sobre a repercussão das declarações do promotor ainda hoje no site e na edição de amanhã do jornal.