A estrutura física e para os funcionários da CAS (Casa da Semiliberdade), destinada a atender até 12 adolescentes advindos do Case (Centro de Atendimento Socioeducativo), foi inaugurada há mais de um mês, porém a unidade localizada na rua General Osório, Vila Luiza, ainda não recebeu internos.
A casa vai ser administrada por Andréa Stobe, presidente do Cededica, entidade responsável pela unidade. Os encaminhamentos dependem da Vara da Infância e da Juventude. O diretor adjunto do Case, Glauco Franco, explicou que os adolescentes devem começar a ocupar as vagas nesta quinta-feira (26), quando acontece a primeira audiência que vai definir os pedidos de transferência encaminhados pelo Case.
O diferencial do atendimento está no fato de que os jovens que vão cumprir a progressão de pena em medida de semiliberdade poderão ir para a casa de familiares durante o final de semana, além de estudar e fazer cursos profissionalizantes em instituições parceiras durante o dia. Eles retornam à CAS somente para o turno da noite.
O Case abriga hoje 61 internos. Pelo menos 20 deles apresenta comportamento adequado e parecer técnico favorável à transferência para a nova unidade.