3° RPMon incinera pavilhões no Dia da Bandeira

Cerimônia é prevista em lei que determina forma de destruição de bandeiras inservíveis

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O 3° Regimento de Policia Montada (3°RPMon) realizou na sexta-feira a incineração de bandeiras inservíveis. A cerimônia foi instituída em 1889 e determina que as bandeiras que não podem mais ser hasteadas sejam incineradas. No dia 19 de novembro também se comemora o Dia da Bandeira.

De acordo com o presidente da Liga de Defesa Nacional de Passo Fundo, José Carlos de Araújo, este é o único dia em que a bandeira tem um momento determinado para ser hasteada, ao meio-dia. "A gente aproveita para incinerar todas as bandeiras inservíveis. Estando em solo brasileiro, as cinzas são depositadas aqui, se forem incineradas fora de solo brasileiro - em uma embaixada ou a bordo de um navio - as cinzas são trazidas para serem depositadas aqui", explica.

A exposição de bandeiras que não estejam em condições de uso pode ser punida com multa e até detenção. Araújo explica que grande parte das bandeiras hasteadas na cidade estão em condições de serem incineradas. "A Liga de Defesa Nacional também se presta para identificar essas coisas e entramos em contato com as instituições e informamos que as bandeiras não estão de acordo", pontua.

Cerimônia

Araújo destaca que o momento serve para que se faça uma reflexão a respeito do que a pátria representa. "Além de ser um símbolo nacional, a bandeira é um referencial de que devemos amar a nossa pátria, porque é um símbolo que representa isso", diz. Durante o ato, o tenente-coronel Fernando Carlos Bicca lamentou a não participação de escolas e outras entidades. No total foram incineradas sete bandeiras.

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