Corpo de Bombeiros alerta para a imprudência

Somente no feriadão de Ano Novo foram 10 mortes no Estado

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Redação ON

Todos os anos durante a temporada de verão existe a expectativa de descanso e diversão por boa parte das pessoas que podem aproveitar desta forma este período. Porém, anualmente também são registrados muitos casos de pessoas que perdem a vida em praias, balneários, rios, açudes e piscinas em todo o Estado.

A imprudência segue sendo a principal causa das mortes por afogamento, e, somente no feriadão de Ano Novo foram 10 mortes no Rio Grande do Sul, porém, nenhuma na Região Norte.

De acordo com o major Gilcei Leal da Silva, 1º Comandante do Corpo de Bombeiros de Passo Fundo, no ano passado foram 23 afogamentos em toda a região e 170 em todo o Estado. “As campanhas preventivas são sempre válidas. Se conseguirmos fazer com que uma pessoa use colete salva-vidas ao entrar na água, já é uma vitória”, afirmou.

O major recomenda que, em caso de uso de embarcações, como lanchas, barcos, jet-ski, botes, ou até mesmo bóias, a pessoa sempre faça uso do colete salva-vidas. “Além de ser um equipamento que é realmente eficiente em caso de uma queda na água, também é um material que não custa caro”, comentou. E acrescentou. “Neste caso dos três pescadores que naufragaram há poucos dias atrás, dois deles só sobreviveram porque usavam o colete. O falecimento do pescador ocorreu por causa dos ferimentos, não por afogamento”. O preço médio de um colete salva-vidas é de R$ 50.

Outra orientação é para que as pessoas evitem entrar na água sozinhas. “A maioria das pessoas entra sozinha na água e caso se sinta mal ou tenha câimbras não tem a quem recorrer”, afirmou o major.

Nos campings privados existentes na região, onde as pessoas ficam sempre próximas a rios, lagos ou açudes, há um flutuador preso a uma corda que é lançada até a pessoa que estiver se afogando, ou com algum problema, para que ela seja resgatada. “Nos campings privados da região este equipamento já é comum. O problema é que na maioria dos lagos, lagoas, barragens e rios, locais que as pessoas costumam utilizar para banho, este acesso não é permitido por diversas razões. Estas áreas estão sendo invadidas pelos banhistas”, explicou.

A bebida alcoólica também pode ser a causa de um acidente mais sério. “A orientação é de que, em caso de ingestão de bebida alcoólica, a pessoa se mantenha distante da água. Sabemos que em casos de acampamentos e similares o consumo de álcool é comum”, disse o major.

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