Filho de casal assassinado é indiciado por duplo homicídio

Inquérito policial foi concluído nesta quinta-feira e encaminhado para a Justiça

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Redação ON

A delegada Daniela de Oliveira Mineto, titular da 1ª Delegacia de Polícia de Passo Fundo, concluiu nesta quinta-feira (6), o inquérito policial sobre o assassinato do casal José Saul Lopes da Rosa, 39 anos, e Inês da Rocha Lopes, 42 anos, na madrugada do dia 28 de dezembro, na localidade de Campina dos Novelos, interior de Mato Castelhano.
O principal suspeito do crime é o filho do casal, de 21 anos, e foi indiciado por duplo homicídio. Ele deve permanecer no Presídio Regional de Passo Fundo, onde está preso desde o dia do crime, até que a Justiça determine se ele vai ou não a júri popular.

A delegada aguarda também a liberação dos laudos das perícias realizadas para saber se havia vestígios de sangue ou de pólvora nas mãos e nas roupas que o suspeito usava no momento do crime. Os laudos devem ser incluídos no inquérito.  
Entenda o caso

Na madrugada do dia 28 de dezembro do ano passado, o casal de caseiros José Saul Lopes da Rosa, 39 anos, e Inês da Rocha Lopes, 42 anos foram assassinados enquanto dormiam na localidade de Campina dos Novelos, interior de Mato Castelhano.  

Quando os policiais chegaram ao local, encontraram o filho do casal, de 21 anos amarrado e vendado no banheiro da residência. Ele contou aos policiais que assaltantes teriam invadido a casa, matado o casal e lhe amarrado no banheiro.
Os policiais, porém, não encontraram sinais de arrombamento também nada foi roubado de dentro da casa e havia dinheiro na carteira de uma das vítimas. A vítima não apresentava sinais de uso de entorpecentes ou bebida alcoólica, porém mostrava-se bastante agitado.

Os exames preliminares da perícia demonstraram que não houve reação do casal. O crime ocorreu por volta das 2h30 do dia 28, porém os policiais chegaram ao local nas primeiras horas da manhã. Na casa foram encontradas duas armas de fogo, uma espingarda calibre 36 e um revólver calibre 32.

A versão do suspeito foi logo desmentida por uma testemunha. Uma sobrinha do casal que também vivia na casa afirmou ter ouvido a mãe dizer o nome do filho e perguntando por que ele estava agindo daquela forma, antes dos disparos.  A testemunha afirma ter sido trancada em seu quarto pelo lado de fora e que escondeu-se embaixo da cama.

De acordo com testemunhas, os membros da família eram pessoas que pareciam conviver muito bem entre si. O casal era caseiro da propriedade há cinco anos. também segundo uma das testemunhas, o filho do casal havia retornado do serviço militar recentemente.

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