Redação ON
Durante todo o ano de 2010 a Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA), responsável pelo registro de grande parte dos boletins de ocorrências, registrou 26 mil ocorrências. A média de mais de 71 ocorrências por dia é alta, mas nem toda ocorrência registrada significa que algum ato criminoso tenha sido cometido. “O registro da perda de documentos, por exemplo, é bastante comum, e não caracteriza crime. É claro que casos como estes acabam influindo nos números”, disse o delegado Gilberto Mutti Dumke, titular da DPPA.
Dentre as ocorrências registradas em 2010, as principais foram roubos, seguidos de furtos e tráfico de drogas. Para o delegado, estes crimes estão interligados. “Existe uma vinculação entre estes delitos. Para o usuário de drogas, qualquer coisa é moeda de troca no ponto de tráfico. Não possuindo nada para dar em troca, ele fatalmente vai furtar ou roubar para conseguir a droga”, explicou. E acrescentou. “Isto explica o número de roubos a ônibus e a pedestres, por exemplo. Estes usuários roubam para sustentar o vício”.
Dos 406 flagrantes lavrados na DPPA, a maioria também foi de furtos e roubos, em torno de 80 cada um, seguidos pelo tráfico de drogas com 73 e porte ilegal de armas com 50, além da receptação, com 40 casos e que consiste em apropriar-se ou fazer uso de material furtado ou roubado.
A Polícia Civil também atuou de forma intensa no combate aos jogos de azar. Foram apreendidas em todo o ano passado cerca de 160 máquinas caça-níquel. Em 2009, em torno de 140 equipamentos foram apreendidos.