Susepe planeja implantar o ProJovem nos presídios

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A Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe), por meio da Divisão Educacional do Departamento de Tratamento Penal (DTP), estuda implantar o Pró-Jovem, do Ministério da Justiça, no sistema prisional gaúcho. Em reunião nesta terça-feira (01), o coordenador executivo do programa, Marnei Inácio Braun, pontuou os benefícios da educação como meio de inserção de apenados no mercado de trabalho. "O programa privilegia quem não teve oportunidade de terminar o Ensino Fundamental", diz Braun.

Conforme a diretora do DTP, Ivarlete Guimarães França, o projeto pode ser a primeira parceria com o Ministério da Justiça nas prerrogativas de implementação e execução em unidades prisionais. O Pró-Jovem tem duração de 18 meses e já existe nos estados do Acre e Rio de Janeiro. "O Pró-Jovem Prisional pode ser um aliado no combate ao crime, já que muitos apenados poderão terminar os estudos e qualificar-se para o mercado de trabalho", garante a diretora do DTP.

A chefe da Divisão de Educação da Susepe, Fernanda Bassani, acrescenta que o Pro-Jovem Prisional irá distanciar os apenados das redes de crime, constituindo-se em alternativa importante na recuperação dos detentos. "Caberá ao Ministério da Justiça a indicação das atividades ocupacionais, de acordo com a característica do público atendido", explica a vice-diretora do DTP e coordenadora de Educação Trabalho e Cultura, Liliane Terhorst.

Pro-Jovem
É um programa de inclusão social baseado nas noções de oportunidades dos direitos universais, que oferece Ensino Fundamental e cursos profissionalizantes aos apenados. Ao ser implementado em unidades prisionais e socioeducativas de privação de liberdade, manterá a mesma estrutura pedagógica. As adaptações serão apresentadas pelo grupo de trabalho formado por representantes da Coordenação Nacional do Pro-Jovem Urbano, do Ministério da Justiça e Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República. A carga horária prevê contemplar 936 horas para o Ensino Fundamental, 234 para a qualificação profissional e 78 para participação cidadã.

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