Mulher é a 11ª pessoa assassinada em 2011

Ex-companheiro, de 49 anos é o principal suspeito

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Gerson Urguim/ON

Dorilde de Aquino, de 43 anos foi morta a facadas na noite de domingo (20), por volta das 21h30, em sua casa, na Avenida Rio Grande, no bairro Vera Cruz.

Vizinhos acionaram a Brigada Militar, porém, quando os policiais chegaram ao local, a vítima já estava sem vida. Eles também informaram que o autor do homicídio teria sido o ex-companheiro de Dorilde, de 49 anos, que teria problemas com alcoolismo.

A vítima já teria, inclusive, registrado anteriormente ocorrências de ameaça por parte do ex-companheiro e requerido medidas protetivas contra o acusado. O corpo de Dorilde foi encontrado com pelo menos de 12 facadas.

A faca, com lâmina de sete centímetros, utilizada no crime foi apreendida. Além da faca também foram apreendidos um telefone celular, uma corrente dourada e duas pulseiras prateadas.

As investigações do homicídio estão a cargo da equipe de investigações da 2ª Delegacia de Polícia, que procura o acusado, que não foi mais visto após o crime. Dorilde, que era mãe de quatro filhos, foi enterrada na tarde de ontem (21).

Vítima foi a terceira de crimes envolvendo ex-companheiros
Além de Dorilde, outras duas pessoas também já morreram em 2011 em virtude de relacionamentos conturbados. Ricardo Padilha, de 37 anos, morreu na madrugada do dia 2 de fevereiro. Ele teria ido à casa da ex-companheira para pedir dinheiro e acabou morto pelo irmão da ex-mulher com 15 facadas. O crime aconteceu na Rua Fagundes dos Reis, na Vila Fátima. De acordo com o boletim de ocorrência, Ricardo queria dinheiro para comprar drogas.

O outro crime envolvendo ex-companheiros e que terminou em morte aconteceu no dia 27 de janeiro, na Vila Bom Jesus. Noeli Elisabete Inocêncio de Assis, de 28 anos, ficou gravemente ferida após um incêndio provocado por seu ex-companheiro, Marco Antônio Maciel Medeiros, de 37 anos, que após agredi-la e torturá-la ateou fogo à residência.
A vítima teve queimaduras graves em 60% do corpo e acabou morrendo no Hospital São Vicente de Paulo 20 dias depois. O ex-companheiro também ficou ferido no incêndio, foi preso e internado no Hospital São Vicente de Paulo sob escolta policial.

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