Pais denunciam suposta agressão de professor

Fato teria ocorrido na manhã desta quarta-feira (13), na Escola Anna Luisa Ferrão Teixeira

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Gerson Urguim/ON

A Polícia Civil de Passo Fundo vai investigar denúncia de suposta agressão de um professor contra uma aluna de 11 anos, estudante da 5ª série, da Escola Estadual Ana Luiza Ferrão Teixeira, na Vila Fátima. O fato foi registrado ontem de manhã pelos pais da menina. A suposta agressão foi filmada por colegas de turma.

De acordo com o relato da ocorrência policial, a menina teria levantado para ir até o lixo, enquanto uma outra aluna saía da sala. Neste momento, o professor teria se alterado e puxado a aluna pelo braço, após empurrou a aluna pela sala e a colocou sentada em uma cadeira chamando a menina de fofoqueira. A aluna não teria obedecido às ordens e provocado o professor.

Colegas da menina filmaram o episódio com um telefone celular e em pouco tempo muitos alunos da escola já haviam recebido o vídeo em seus aparelhos. A mãe da estudante contou que este não seria o primeiro episódio de agressão do professor a alunos. “Há cerca de um mês meu marido foi até a escola para conversar com o professor por outra agressão quando ele deu um tapa na cara da minha filha, puxou a orelha de outra aluna e torceu o braço de uma terceira”, disse a mãe da estudante. E acrescentou. “Por mais que os alunos estivessem incomodando, ele poderia ter tomado outra atitude”.

O que diz a Coordenadoria
A coordenadora Regional de Educação, professora Marlene Silvestrin, informou ontem que foi lavrada uma ata em reunião com os pais da estudante e o professor, onde ele teria se retratado da agressão. “O que os alunos devem saber é que a escola tem normas, que devem ser seguidas e muitas vezes as crianças ultrapassam os limites”, explicou.

Ainda de acordo com Marlene, foi convocada uma reunião com os pais dos alunos da escola para tratar do assunto. “O ato de educar pressupõe que em alguns momentos seja necessário repensar algumas atitudes. Se os pais da aluna acharam que a estudante foi constrangida, ou algo assim, estamos à disposição para conversar e ajudá-los”, afirmou.

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