CRPO Planalto debate números da criminalidade

Encontro aconteceu na tarde de quinta-feira (9) na sede do Comando Regional de Policiamento Ostensivo, em Passo Fundo

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Gerson Urguim/ON

Os comandantes da Brigada Militar na região de abrangência do CRPO-Planalto estiveram reunidos em Passo Fundo nesta quinta-feira (8) para debater a criminalidade nos municípios da região. O encontro, coordenado pelo coronel João Darci Gonçalves da Rosa, comandante do CRPO-Planalto, discutiu, entre outros aspectos, a questão do furto e roubo de veículos. “Em Passo Fundo, os números dos furtos em geral diminuíram, porém tivemos um aumento no número de furtos de veículos. Já os roubos de veículos estão menores. Foram 175 nos primeiros meses do ano passado contra 123 no mesmo período deste ano”, afirmou o coronel.
Segundo ele, o fato de a Brigada Militar combater de forma rígida o tráfico de entorpecentes, faz com que os criminosos tenham de buscar outras maneiras para manter o comércio de drogas.
A questão das drogas que é tratada como uma das prioridades do policiamento também foi abordada durante a reunião. “Houve um aumento em todos os municípios das detenções por posse de entorpecentes. No ano passado em Passo Fundo, nos primeiros meses, tivemos 37 ocorrências por posse de entorpecentes. Este ano, no mesmo período, registramos 51 ocorrências”, contabilizou.
As ocorrências de tráfico de drogas também tiveram um aumento em relação ao ano passado, quando foram registradas, durante todo o ano, foram 53 ocorrências e neste ano foram 65 até agora. “Se formos analisar, em todas as cidades, houve um aumento das ocorrências de tráfico de drogas. Isto significa que a Brigada Militar está combatendo este tipo de crime e que infelizmente nós continuamos com uma demanda grande de venda de entorpecentes”, explicou o comandante.
De acordo com o tenente coronel Cruz, comandante do 3° RPMon, o encontro é positivo para traçar a estratégia de policiamento. “Esta análise técnica é importante, pois nos dá uma visão da situação da nossa cidade e nos permite usar os recursos materiais e humanos de forma mais racional. A comunidade tem que ver as nossas ações, ver os órgãos públicos em atividade para sentir-se mais segura. Os números são análises frias que fazemos e nós como comandantes devemos trabalhar para que possamos, ao final desta análise, fazer com que a sociedade se sinta tranqüila e em segurança”, disse.

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