Gerson Urguim/ON
O Pelotão Hipo da Brigada Militar deverá, em breve, passar a fazer parte do policiamento ostensivo. Em geral, os policiais montados são vistos em eventos onde existe grande concentração de pessoas. Em pouco tempo esta realidade mudará.
Dentro do planejamento do comando do 3° RPMon, a idéia é fazer com que os policiais estejam patrulhando pelos bairros assim que possível. “Queremos que o pelotão trabalhe de forma integrada, buscando um retorno melhor para a comunidade, também em locais públicos, como praças e áreas verdes, nos bairros mais afastados, sempre em conjunto com viaturas, e dessa forma, o Pelotão Hipo poderá dar uma abrangência maior ao patrulhamento”, explicou o comandante do 3° RPMon, tenente coronel Antônio Carlos da Cruz.
O patrulhamento será feito também com um trailer, que ficará estacionado em determinado bairro, e o Pelotão Hipo fará as incursões em locais de difícil acesso. “Este trailer ficará estacionado no bairro para que a população possa fornecer informações, sugestões e até mesmo críticas, para que possamos dar o encaminhamento das soluções dos problemas que possam estar ocorrendo naquela comunidade”, afirmou o comandante. O objetivo é permanecer nos locais determinados pelo período de algumas horas e se necessário, permanecer por um período maior de tempo.
A intenção é também trabalhar de forma integrada entre o Pelotão Hipo e o Pelotão de Operações Especiais, com a utilização de motocicletas. “Sempre temos de dar a visão à comunidade de que a Brigada Militar está ali, no bairro, ajudando a resolver os problemas”, disse.
O comandante também afirmou que o efetivo administrativo do pelotão também trabalhará junto ao efetivo dos patrulheiros montados. “Queremos oferecer ao Pelotão Hipo condições melhores de trabalho, não contando apenas com os patrulheiros montados, mas com que eles contem com o suporte maior, com o comandante do pelotão, tudo isto para melhorar a presença da Brigada Militar na comunidade”, explicou.
Apesar de funcionar de forma parecida com o Posto Móvel Comunitário, o comandante explicou que as duas modalidades, mesmo que concebidas dentro do princípio de polícia comunitária, atuam de maneiras diferentes. “O Pelotão Hipo tem uma função mais operacional, já o Posto Móvel Comunitário tem uma característica de maior diálogo com a comunidade, embora o Hipo também possa cumprir essa função”, esclareceu.
Ainda segundo o comandante do 3° RPMon, o número de patrulheiros pode variar dentro da necessidade da situação. “Sempre que o efetivo dirigir-se aos locais determinados, a intenção é deslocar com o maior número de policiais possível. Teremos um policial dentro do trailer, além dos cavalos e uma viatura motorizada, podendo ser apoiados ainda por outras viaturas. Os cavalos poderão ser transportados em um caminhão, se a missão for distante, até mesmo para que tenhamos maior ganho de tempo, sem perdê-lo no deslocamento de volta ao Regimento”, finalizou.
