Gerson Urguim/ON
O Governo do Estado liberou R$ 11.491.032,00 para investimentos e despesas correntes no mês de junho para a Polícia Civil. Segundo o delegado William Cesar de Oliveira Carrion, da Divisão de Finanças, do Departamento de Administração Policial (DF/DAP) a verba deverá ser utilizada para reformas, obras e para a aquisição do helicóptero da instituição.
Até o final do ano a Central de Polícia de Canoas e de Novo Hamburgo devem ter suas obras concluídas, bem com a reforma do prédio da 4ª Delegacia de Polícia. O helicóptero também já deverá estar à disposição da Polícia e iniciam as obras da Central de Polícia de Passo Fundo – complementa o delegado.
De acordo com o delegado Carrion, os recursos foram liberados, entre outros, R$ 7.898.800,00 para a aquisição de aeronave, que já está em processo licitatório e até o final do ano deve ser adquirido. A Polícia recebeu ainda R$ 876.723,00 para as obras da Central de Polícia de Passo Fundo, que irá para processo licitatório e, segundo o delegado, até outubro devem reiniciar as obras.
Prédio está inacabado desde a década de 1990
Reivindicação antiga da Polícia Civil, a obra centralizaria todas as sete delegacias de polícia existentes na cidade em um único prédio. O empreendimento, que tem projeto datado da década de 1990, ficou pela metade e hoje só é ocupado pelas delegacias de Pronto Atendimento e da Mulher.
A previsão era construir 2 mil m², mas apenas 500 m² foram concluídos. Após 15 anos, o prédio está deteriorado. A ideia era unificar as sete delegacias da cidade para agilizar o processo e compartilhar os dados.
Recentemente, a fachada do prédio foi reformada. Em visita à Passo Fundo em fevereiro deste ano, o chefe da Polícia Civil, delegado Ranolfo Vieira Junior, declarou que a conclusão da Central de Polícia de Passo Fundo deveria ocorrer até o próximo ano. “A Central de Polícia depende de questões relativas a projeto e orçamento. A expectativa é de que até o próximo ano já exista uma definição maior em relação. O Estado gasta muito com aluguéis dos prédios utilizados como delegacia, seria uma forma de conter despesas”, disse ele à época da visita.
Em 2008, o Ministério Público chegou a instaurar um inquérito civil. A intenção do MP era verificar, provocar e articular a conclusão do prédio da Central de Polícia.