Gerson Urguim/ON
Uma joalheria na Avenida Presidente Vargas foi assaltada na tarde de quarta-feira (13), por volta das 16h30. De acordo com testemunhas, o trio que praticou o assalto estava armado e roubou relógios antes de fugir em direção à Vila Bom Jesus.
A Brigada Militar foi acionada e iniciou as buscas nas proximidades, quando abordou um homem que portava um dos relógios roubados. O material foi reconhecido pelas vítimas na Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento, porém, o homem não foi reconhecido como um dos autores do assalto. Quando os policiais abordaram o primeiro suspeito ele alegou ter encontrado o relógio na rua. Mesmo diante da versão do suspeito, os policiais o encaminharam até a DPPA onde foi ouvido e posteriormente liberado, já que ficou comprovado a sua não participação no assalto.
Uma das proprietárias da joalheria afirmou que não foi a primeira vez que o estabelecimento é assaltado. “Estamos trabalhando ali há um ano e meio e já fomos assaltados duas vezes. Isto é freqüente no nosso bairro, vários comerciantes têm medo de trabalhar com as portas abertas. O proprietário anterior também já havia sido assaltado outras duas vezes. Todo mundo que trabalha ali próximo tem medo. O policiamento é esporádico. Se houvesse policiamento a pé ou de bicicleta como existe no Centro, seria melhor. Trabalhamos sempre com receio”, disse. Também de acordo com as testemunhas, a ação dos ladrões foi rápida e ninguém ficou ferido.
Assaltante foi denunciado pela própria mãe
Enquanto a ocorrência era registrada na DPPA, a mãe de um dos assaltantes ligou para a delegacia informando a participação do filho de 15 anos no assalto. O adolescente não possui antecedentes criminais. O rapaz chegou à delegacia acompanhado pela mãe e foi ouvido pelos policiais.
A Equipe Volante, coordenada pelos delegados Gilberto Mutti Dumke e Diogo Ferreira, juntamente com agentes da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), foram até a Rua Albino Lazzaretti, no bairro São Cristóvão, possivelmente o local onde os assaltantes teriam se desfeito da mercadoria e das armas.
Segundo o delegado Diogo Ferreira, as investigações para a identificação dos outros envolvidos no assalto deverão continuar ao longo da semana. “Por ter se apresentado espontaneamente (o menor), fica descaracterizado o flagrante. Ele será ouvido e deverá comparecer aos demais atos do procedimento e a princípio, responderá em liberdade. Quando o inquérito for remetido ao Ministério Público que decidirá se representa criminalmente contra os acusados ou se concede a remissão do crime”, esclareceu.
