Redação ON
Com uma atitude pioneira no País, a Secretaria Estadual de Segurança Pública do Rio Grande do Sul uniu as polícias civil e militar para fortalecer e marcar a segunda etapa da Campanha do Desarmamento. As duas instituições somam 216 postos de recolhimento aos 13 já existentes na Polícia Federal.
O anúncio desta segunda etapa da campanha foi feito em reunião do Comitê Gaúcho por um Brasil sem armas, que congrega órgãos governamentais e entidades da sociedade civil organizada.
Na reunião, realizada sexta-feira (15), na Assembleia Legislativa do RS. Na oportunidade, o secretário-adjunto da SSP, encaminhou aos demais participantes a relação dos novos locais.
A Polícia Civil cadastrou 104 delegacias e uma DP móvel. Na Brigada Militar, serão habilitados 63 batalhões e 48 companhias. Ao todo, o Estado conta com 229 postos para a população entregar armas de fogo, de forma anônima, e receber indenização, que varia de R$ 100,00 a R$ 300,00. Após o recolhimento, as armas são inutilizadas.
O Rio Grande do Sul aderiu à Campanha Nacional do Desarmamento no dia 20 de maio, em ato realizado no Palácio Piratini, sede do Governo, que contou com a presença do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. De acordo com dados da Polícia Federal, o RS está no terceiro lugar no ranking do desamamento, que considera o número de armas recolhidas levando em conta a população do Estado. O RS também é um dos poucos estados que cadastrou unidades das polícias civil e militar na campanha do desarmamento.
Em Passo Fundo, as armas podem ser entregues na 6ª Delegacia Regional da Polícia Civil na Rua Nascimento Vargas 698, na sede do 3° BOE, no antigo quartel do Exército, no quartel do 3° RPMon da Brigada Militar, na Avenida Presidente Vargas, e no 1º Batalhão Rodoviário na Rua Daltro Filho.