Polícia investiga desaparecimento de soldado da Brigada Militar

Luane Chaves Lemes, de 23 anos, saiu de casa durante a manhã segunda-feira e não foi mais localizada. A policial está lotada no 3º RPMon

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A Polícia Civil investiga o desaparecimento da soldado da Brigada Militar Luane Chaves Lemes, de 23 anos. Ela saiu de casa, na Rua Brigada Militar, no bairro São Cristóvão, por volta das 9h30 de segunda-feira (19), e não foi mais vista.

A policial saiu de casa vestindo moletom roxo, calça jeans e tênis branco e mantinha os cabelos presos. Antes de desaparecer, Luane realizou um saque de R$ 100, em uma agência bancária na Avenida Presidente Vargas e posteriormente foi vista em uma lotérica, também na Avenida Presidente Vargas. Estas informações foram confirmadas após familiares terem assistido às imagens do circuito interno de vídeomonitoramento dos dois estabelecimentos.

As imagens da lotérica mostram Luane saindo do estabelecimento e entrando na Rua Duque de Caxias, um dos acessos à Estação Rodoviária. Informações não confirmadas dão indícios de que a policial tenha embarcado em um ônibus e desembarcado em Soledade. Durante a tarde de quarta-feira (21), a cobradora do ônibus, que teria visto a policial desembarcando na rodoviária de Soledade, prestaria depoimento na 1ª Delegacia de Polícia.

A delegada Daniela de Oliveira Minetto pediu a quebra de sigilo telefônico da policial, para agilizar as investigações. O ex namorado da policial militar foi localizado também prestou depoimento, onde afirmou não saber da localização da policial militar. Ele é apontado como o motivo do sumiço de Luane, já que os dois teriam terminado o relacionamento há alguns dias.“Ela saiu com uma amiga no final de semana e encontrou com ele em uma casa noturna. Ele pediu para voltar com ela, mas ela não respondeu. No domingo à noite ela o viu com outra mulher em um posto. Ela ficou muito triste. Conversamos um pouco e ela foi dormir”, disse a mãe da policial, Roselaine Chaves Lemes.

Conforme a mãe de Luane, a policial saiu de casa na manhã de segunda-feira apenas com a roupa do corpo, levando apenas um cartão bancário. A carteira com os documentos e os dois telefones celulares ficaram sobre a cômoda no quarto. “Ela não disse nada, só ouvi o barulho da porta fechando. Ela estava um pouco aborrecida com o rompimento, há cerca de 15 dias, mas não sabemos se este é o real motivo. Quanto mais o tempo passa, pior a gente se sente. Vamos aguardar as investigações”, disse. Em um mural no quarto de Luane, fotos de seu cão de estimação, do trabalho como policial.
Também de acordo com Roselaine, o ex namorado, que trabalha como vigilante, seria um homem ciumento. “Ás vezes ele perseguia a minha filha”, disse.

A movimentação de amigos e parentes é constante na casa da policial. A Brigada Militar também participa das buscas à Luane, que é filha de um sargento e tem outro irmão também policial militar que trabalha como soldado em Novo Hamburgo, mas está em Passo Fundo acompanhando o caso.

Policiais militares se dirigiram à Soledade  e Mormaço durante a tarde de quarta-feira para tentar obter mais informações do paradeiro de Luane.

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