Policiais vivem a pressão do estresse

No entanto, Brigada Militar não oferece atendimento gratuito e sistemático ao policial

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O caso da policial militar Luane Chaves Lemes foi resolvido. No entanto, algumas questões são levantadas sobre a vida de quem trabalha na Brigada Militar, a saúde física e emocional, já que profissionais da área de segurança vivem sob estresse forte e permanente. O tenente coronel Antônio Carlos da Cruz, comandante do 3°RPMon explica que a BM tem um trabalho de atendimento médico no interior em convênio com o IBCM que oferece atendimento médico, de dentista e fisioterapeuta em um plano que é pago. Os policiais militares também têm assistência médica do IPE. O convênio, no entanto, não oferece nenhum atendimento psicólogo em Passo Fundo.  “Temos em Passo Fundo psiquiatras que atendem em convênio com o IPE”, diz. Toda semana um médico vai até o 3°RPMon e atende a todos os policiais que procuram profissionais da rede pública, privado ou mesmo em pronto socorro. “Se eles tiverem alguma necessidade especial eles recebem uma recomendação para procurar a especialidade que for necessária”, acrescenta.

Avaliação psicológica regular
A corporação não possui, no entanto, um sistema regular de avaliação psicológica dos policias na ativa. “Quando o policial entra na BM ele faz todos os testes: intelectual, físico e psicológico. Anualmente o nosso efetivo passa por um teste de aptidão física para realizar as suas atividades de policiamento de serviço e eles têm de estar aptos”, enfatiza. Cruz destaca ainda que anualmente o efetivo participa de cursos de aperfeiçoamento para os quais precisam apresentar baterias de exames previstas nos editais, muitos deles incluem avaliação psicológica.

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