Polícia revela números de furtos e roubos de veículos

Furtos apresentaram um índice maior em relação ao mesmo período do ano passado enquanto os roubos tiveram redução de quase 43%

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Passo Fundo continua dentre os municípios que registram os mais altos índices de furtos e roubos de veículos no Rio Grande do Sul, porém, números divulgados pela 6ª Delegacia Regional de Polícia, demonstram que, nos casos de roubo de veículos, os números caíram drasticamente em relação ao mesmo período do ano passado.
Os números mostram que durante todo o ano de 2010 foram furtados 380 veículos em Passo Fundo. Este ano, até agora, já foram registrados 405 furtos. 
Em relação aos roubos, foram até o momento, 256. No ano passado, nesta mesma época já haviam ocorrido 428 delitos desta natureza em Passo Fundo.
Conforme o delegado titular da Delegacia Especializada em Furtos, Roubos, Entorpecentes e Capturas (Defrec), Adroaldo Schenkel, a queda real dos roubos de veículos passa pela atuação da polícia na prisão de criminosos especializados neste tipo de crime. “Houve, há alguns anos, uma elevação nos roubos. Principalmente pelo fato de os veículos mais modernos não serem furtados pelo sistema de segurança que possuem que exige uma chave original. Nós notamos que este ano, os índices de furto estão sendo puxados para cima devido ao aumento do furto de motocicletas, que não era tão comum.”, explicou.
Para o delegado, o fato de, em geral, o furto não apresentar testemunhas, dificulta as investigações que podem apontar o autor do delito. “O furto não tem violência nem risco para a vítima e também não existem testemunhas. Mas estamos trabalhando neste ponto também”, afirmou. O índice de recuperação dos veículos furtados ou roubados chega a cerca de 70%.
De acordo com os números da Delegacia Regional, o mês de janeiro é o que apresenta maior índice destes delitos. Segundo o delegado Schenkel, a liberação anual de detentos do sistema penitenciário pode ser um dos fatores determinantes para o aumento nos primeiros meses do ano. “Não temos exatamente o tamanho desta influência dos detentos liberados no aumento dos índices. No ano passado, em fevereiro prendemos uma quadrilha envolvida em roubo de veículos. Isto pode ter retraído a ação dos criminosos. Este ano, em fevereiro também houve prisões importantes. Estas prisões também coincidiram com a liberação no ano passado de detentos ligados a este tipo de crime. Isto com certeza influencia, e se são pessoas atuantes nesse segmento, após saírem da cadeia eles tentam recuperar o tempo perdido”, disse.
Ainda de acordo com o delegado, o perfil do criminoso que rouba e furta veículos vem mudando nos últimos anos. “Em relação ao desmanche para revenda de peças não é mais tão comum a localização de carcaças, restos de chassis e de carros, porque o desmanche tem esta característica, de sempre sobrar alguma coisa. Não vejo muita relação com isso. Existiam quadrilhas que furtavam e roubavam veículos para levar para o Paraguai, estes foram presos, outras que usam os veículos para praticar outros crimes, como a clonagem dos veículos para depois revendê-los, entre outras destinações. Outra característica que temos visto recentemente é o furto e o roubo sem que o veículo seja o principal objetivo do ladrão. Às vezes o veículo é levado e abandonado em seguida, e tudo o que o ladrão levou é, por exemplo, a bolsa da vítima, ou os pneus, o som do carro. Isso acontece porque talvez não exista mercado para o veículo, mas exista para os pneus, por exemplo”, esclareceu.
Passo Fundo continua dentre os municípios que registram os mais altos índices de furtos e roubos de veículos no Rio Grande do Sul, porém, números divulgados pela 6ª Delegacia Regional de Polícia, demonstram que, nos casos de roubo de veículos, os números caíram drasticamente em relação ao mesmo período do ano passado.Os números mostram que durante todo o ano de 2010 foram furtados 380 veículos em Passo Fundo. Este ano, até agora, já foram registrados 405 furtos. Em relação aos roubos, foram até o momento, 256. No ano passado, nesta mesma época já haviam ocorrido 428 delitos desta natureza em Passo Fundo.Conforme o delegado titular da Delegacia Especializada em Furtos, Roubos, Entorpecentes e Capturas (Defrec), Adroaldo Schenkel, a queda real dos roubos de veículos passa pela atuação da polícia na prisão de criminosos especializados neste tipo de crime. “Houve, há alguns anos, uma elevação nos roubos. Principalmente pelo fato de os veículos mais modernos não serem furtados pelo sistema de segurança que possuem que exige uma chave original. Nós notamos que este ano, os índices de furto estão sendo puxados para cima devido ao aumento do furto de motocicletas, que não era tão comum.”, explicou.Para o delegado, o fato de, em geral, o furto não apresentar testemunhas, dificulta as investigações que podem apontar o autor do delito. “O furto não tem violência nem risco para a vítima e também não existem testemunhas. Mas estamos trabalhando neste ponto também”, afirmou. O índice de recuperação dos veículos furtados ou roubados chega a cerca de 70%.De acordo com os números da Delegacia Regional, o mês de janeiro é o que apresenta maior índice destes delitos. Segundo o delegado Schenkel, a liberação anual de detentos do sistema penitenciário pode ser um dos fatores determinantes para o aumento nos primeiros meses do ano. “Não temos exatamente o tamanho desta influência dos detentos liberados no aumento dos índices. No ano passado, em fevereiro prendemos uma quadrilha envolvida em roubo de veículos. Isto pode ter retraído a ação dos criminosos. Este ano, em fevereiro também houve prisões importantes. Estas prisões também coincidiram com a liberação no ano passado de detentos ligados a este tipo de crime. Isto com certeza influencia, e se são pessoas atuantes nesse segmento, após saírem da cadeia eles tentam recuperar o tempo perdido”, disse.Ainda de acordo com o delegado, o perfil do criminoso que rouba e furta veículos vem mudando nos últimos anos. “Em relação ao desmanche para revenda de peças não é mais tão comum a localização de carcaças, restos de chassis e de carros, porque o desmanche tem esta característica, de sempre sobrar alguma coisa. Não vejo muita relação com isso. Existiam quadrilhas que furtavam e roubavam veículos para levar para o Paraguai, estes foram presos, outras que usam os veículos para praticar outros crimes, como a clonagem dos veículos para depois revendê-los, entre outras destinações. Outra característica que temos visto recentemente é o furto e o roubo sem que o veículo seja o principal objetivo do ladrão. Às vezes o veículo é levado e abandonado em seguida, e tudo o que o ladrão levou é, por exemplo, a bolsa da vítima, ou os pneus, o som do carro. Isso acontece porque talvez não exista mercado para o veículo, mas exista para os pneus, por exemplo”, esclareceu.

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