Adolescente disse que queria matar o colega

Jovem alegou que era vítima de bullying. Vítima não corre risco de morte

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Um adolescente de 13 anos feriu um colega de aula, de 14 anos, a facadas na manhã de terça-feira (22), próximo à Escola Municipal Arno Otto Khiel, no bairro Primeiro Centenário. Segundo o relato do acusado, ele vinha sendo alvo de agressões que partiam da vítima e de seus amigos. O adolescente foi à escola armado com um canivete e antes do início das aulas, desferiu vários golpes contra a vítima que foi atingida no braço direito, nas costas e na orelha direita. O agressor foi contido por pessoas que passavam no local. O adolescente esfaqueado foi socorrido por uma guarnição do 2° Esquadrão da Brigada Militar, que o encaminhou ao hospital. Durante a agressão, o acusado usou uma máscara e a arma utilizada por ele não foi localizada.
Já na Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento, ao prestar depoimento, confessou ter a intenção de matar a vítima. De acordo com o delegado Diogo Ferreira, que atendeu à ocorrência, a frieza do acusado chamou a atenção. “Ele disse que queria matar o colega e só não conseguiu porque a vítima fugiu. Pareceu ser uma pessoa muito fria, que caso necessário, faria a mesma coisa novamente”, disse.
O delegado solicitou, ainda pela manhã, a internação do adolescente no Case, o que foi deferido pelo Judiciário durante a tarde e o jovem foi recolhido à instituição. Além do adolescente, a diretora da escola e os dois policiais que atenderam à ocorrência também prestaram depoimento. 
A princípio, o adolescente cumprirá uma internação provisória, que poderá durar um período de até 45 dias. Após este prazo, caso o Ministério Público ofereça denúncia, o acusado poderá passar mais tempo internado, ou cumprir algum outro tipo de medida socioeducativa.
A diretora da escola, Deonice da Silva Gomes, o aluno, que veio de outra escola, nunca havia demonstrado comportamento violento, mas tinha dificuldades de relacionamento com os colegas e professores. “Sempre solicitamos a presença da mãe, mas os acordos eram cumpridos pela mãe, direção e professores. Ele nunca demonstrou nenhum tipo de comprometimento”, disse. O adolescente já havia sido suspenso das aulas pelo mau comportamento.
Ainda conforme a diretora, este foi o caso de agressão mais grave registrado na escola. “Em 27 anos de magistério nunca havia visto nada assim. O aluno sempre demonstrou muito descaso com a escola. A família dele sempre se mostrou interessada em colaborar. Esperamos que ele seja realmente internado, já que ficará difícil manter a integridade dele e dos outros alunos, até mesmo de nós, professores, já que, afinal de contas, é o nosso local de trabalho. Para poder dar a educação adequada e a parte pedagógica, que é o dever da escola, precisamos estar bem. Do contrário não seria mais uma escola”, contou ela que administra a escola de 420 alunos de 1ª a 8ª série do Ensino Fundamental.
A secretária municipal de Educação, Vera Vieira, afirmou durante a tarde de terça-feira que a coordenação pedagógica da secretaria e uma psicóloga iniciariam um trabalho com os alunos da escola já a partir da manhã de quarta-feira (23), para evitar que este tipo de situação se repita. “São casos isolados. Eu me surpreendo quando isto acontece nas nossas escolas, os alunos são maravilhosos. Temos aqui na secretaria uma política pública contra o bullying e a violência nas escolas. Conversamos com os professores e a direção da escola e amanhã (hoje), pela manhã faremos um trabalho com a turma destes dois alunos. Posteriormente vamos estender este trabalho a todos os alunos do turno da manhã e também aos alunos da tarde, que estão bastante assustados com o que aconteceu”, informou.
Até o fechamento desta edição, o adolescente ferido permanecia internado na emergência do Hospital São Vicente de Paulo e seu estado de saúde era estável. Ele teve uma perfuração na pleura e teve de realizar uma drenagem para retirar o sangue acumulado nos pulmões e realizará tratamento a base de antibióticos. Ele ainda não tinha previsão para deixar o hospital.

Um adolescente de 13 anos feriu um colega de aula, de 14 anos, a facadas na manhã de terça-feira (22), próximo à Escola Municipal Arno Otto Khiel, no bairro Primeiro Centenário. Segundo o relato do acusado, ele vinha sendo alvo de agressões que partiam da vítima e de seus amigos. O adolescente foi à escola armado com um canivete e antes do início das aulas, desferiu vários golpes contra a vítima que foi atingida no braço direito, nas costas e na orelha direita. O agressor foi contido por pessoas que passavam no local. O adolescente esfaqueado foi socorrido por uma guarnição do 2° Esquadrão da Brigada Militar, que o encaminhou ao hospital. Durante a agressão, o acusado usou uma máscara e a arma utilizada por ele não foi localizada.Já na Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento, ao prestar depoimento, confessou ter a intenção de matar a vítima. De acordo com o delegado Diogo Ferreira, que atendeu à ocorrência, a frieza do acusado chamou a atenção. “Ele disse que queria matar o colega e só não conseguiu porque a vítima fugiu. Pareceu ser uma pessoa muito fria, que caso necessário, faria a mesma coisa novamente”, disse.O delegado solicitou, ainda pela manhã, a internação do adolescente no Case, o que foi deferido pelo Judiciário durante a tarde e o jovem foi recolhido à instituição. Além do adolescente, a diretora da escola e os dois policiais que atenderam à ocorrência também prestaram depoimento. A princípio, o adolescente cumprirá uma internação provisória, que poderá durar um período de até 45 dias. Após este prazo, caso o Ministério Público ofereça denúncia, o acusado poderá passar mais tempo internado, ou cumprir algum outro tipo de medida socioeducativa.A diretora da escola, Deonice da Silva Gomes, o aluno, que veio de outra escola, nunca havia demonstrado comportamento violento, mas tinha dificuldades de relacionamento com os colegas e professores. “Sempre solicitamos a presença da mãe, mas os acordos eram cumpridos pela mãe, direção e professores. Ele nunca demonstrou nenhum tipo de comprometimento”, disse. O adolescente já havia sido suspenso das aulas pelo mau comportamento.Ainda conforme a diretora, este foi o caso de agressão mais grave registrado na escola. “Em 27 anos de magistério nunca havia visto nada assim. O aluno sempre demonstrou muito descaso com a escola. A família dele sempre se mostrou interessada em colaborar. Esperamos que ele seja realmente internado, já que ficará difícil manter a integridade dele e dos outros alunos, até mesmo de nós, professores, já que, afinal de contas, é o nosso local de trabalho. Para poder dar a educação adequada e a parte pedagógica, que é o dever da escola, precisamos estar bem. Do contrário não seria mais uma escola”, contou ela que administra a escola de 420 alunos de 1ª a 8ª série do Ensino Fundamental.A secretária municipal de Educação, Vera Vieira, afirmou durante a tarde de terça-feira que a coordenação pedagógica da secretaria e uma psicóloga iniciariam um trabalho com os alunos da escola já a partir da manhã de quarta-feira (23), para evitar que este tipo de situação se repita. “São casos isolados. Eu me surpreendo quando isto acontece nas nossas escolas, os alunos são maravilhosos. Temos aqui na secretaria uma política pública contra o bullying e a violência nas escolas. Conversamos com os professores e a direção da escola e amanhã (hoje), pela manhã faremos um trabalho com a turma destes dois alunos. Posteriormente vamos estender este trabalho a todos os alunos do turno da manhã e também aos alunos da tarde, que estão bastante assustados com o que aconteceu”, informou.Até o fechamento desta edição, o adolescente ferido permanecia internado na emergência do Hospital São Vicente de Paulo e seu estado de saúde era estável. Ele teve uma perfuração na pleura e teve de realizar uma drenagem para retirar o sangue acumulado nos pulmões e realizará tratamento a base de antibióticos. Ele ainda não tinha previsão para deixar o hospital.

 

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