Caminhão de mais de R$ 1 milhão não está operando

Departamento Aeroportuário do Estado indica que agentes extintores do caminhão do Corpo de Bombeiros que deveria estar sendo utilizado para combate a incêndios no aeroporto Lauro Kortz devem ser entregues em até 20 dias

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O caminhão do Corpo de Bombeiros que opera no Aeroporto Lauro Kortz não tem condições de servir com o propósito para o qual foi adquirido. Entregue há quase um ano, o veículo precisa de líquido gerador de espuma e pó químico seco para entrar em funcionamento. A situação foi identificada após uma denúncia anônima feita a alguns órgãos da imprensa. O veículo foi entregue em dezembro do ano passado.
Conforme o convênio firmado entre o Corpo de Bombeiros e o Departamento Aeroportuário do Estado, (DAP), aos militares caberia e cedência de efetivo no aeroporto para atender aos pousos e decolagens. Mesmo com o novo caminhão fora de funcionamento, os bombeiros trabalham no local utilizando outro caminhão, mais antigo e com menos recursos que o AP-2, de tecnologia sueca e austríaca, avaliado em R$ 1,26 milhões.
O caminhão, que atende a todas as exigências da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) tem capacidade para 1.000 litros de líquido gerador de espuma e 200 quilos de pó
De acordo com o major Ceolin do Corpo de Bombeiros, os militares que prestam serviço no Aeroporto Lauro Kortz não deixam de realizar as atividades, mesmo sem poder utilizar o caminhão que possui os melhores recursos para o combate a emergências. “De acordo com o convênio assinado, nós entramos com o efetivo. Toda a parte referente a equipamentos é de responsabilidade do aeroporto. Mecanicamente o caminhão está funcionando, porém não pode operar pela falta dos agentes extintores”, explicou.
Ainda segundo Ceolin, já ocorreram reuniões acerca da aquisição dos equipamentos e até o momento, não houve retorno da administração do aeroporto. “Quando o caminhão chegou, ele veio sem estes agentes extintores. Solicitamos para que o caminhão pudesse ser utilizado dentro da sua característica”, afirmou.
Os bombeiros que prestam serviço no aeroporto vêm utilizando um caminhão AC-3, mais antigo e com menos recursos tecnológicos. “Em relação à segurança, nós, bombeiros, fazemos todo o possível, estamos adotando todas as medidas disponíveis para tentar minimizar os riscos”, disse o major Ceolin.
O modelo mais antigo de caminhão opera apenas com pó químico seco e água, sem a possibilidade de utilização da espuma, que, combinada com o pó químico, é o principal agente extintor em caso de emergência envolvendo queima de combustível, por exemplo. “Mas é importante ressaltar que mesmo sem o novo caminhão, o aeroporto não está desguarnecido”, afirmou o major.
O que diz o DAP
Segundo o diretor do Departamento Aeroportuário do Estado, Roberto Carvalho Neto, as exigências de seções contra incêndios em aeroportos do mesmo porte do Lauro Kortz só entrará em vigor a partir de 2012. “O Estado se antecipou e comprou o caminhão para servir ao aeroporto de Passo Fundo, mas de acordo com informações da Anac, esta resolução pode ser inclusive, prorrogada, já que a maioria dos aeroportos do Brasil ou não tem o caminhão, ou não possui os agentes contra incêndio, ou não possui equipe para operar. A regra sempre partiu do princípio se a companhia aérea quer operar no aeroporto ou não”, explicou.
Carvalho Neto afirmou também que uma licitação para a compra dos agentes extintores foi realizada no início do ano para a compra dos agentes extintores, que deverão ser entregues em até 20 dias. “O caminhão está funcionando, e possuía uma meia carga dos agentes extintores, então não sei se esse equipamento venceu ou foi utilizado em alguma simulação. Mas de qualquer forma, o AC-3 está funcionando, e como a quantidade a ser adquirida para o uso do caminhão é grande, houve a necessidade de realizar a licitação”, disse.

O caminhão do Corpo de Bombeiros que opera no Aeroporto Lauro Kortz não tem condições de servir com o propósito para o qual foi adquirido. Entregue há quase um ano, o veículo precisa de líquido gerador de espuma e pó químico seco para entrar em funcionamento. A situação foi identificada após uma denúncia anônima feita a alguns órgãos da imprensa. O veículo foi entregue em dezembro do ano passado.Conforme o convênio firmado entre o Corpo de Bombeiros e o Departamento Aeroportuário do Estado, (DAP), aos militares caberia e cedência de efetivo no aeroporto para atender aos pousos e decolagens. Mesmo com o novo caminhão fora de funcionamento, os bombeiros trabalham no local utilizando outro caminhão, mais antigo e com menos recursos que o AP-2, de tecnologia sueca e austríaca, avaliado em R$ 1,26 milhões.O caminhão, que atende a todas as exigências da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) tem capacidade para 1.000 litros de líquido gerador de espuma e 200 quilos de póDe acordo com o major Ceolin do Corpo de Bombeiros, os militares que prestam serviço no Aeroporto Lauro Kortz não deixam de realizar as atividades, mesmo sem poder utilizar o caminhão que possui os melhores recursos para o combate a emergências. “De acordo com o convênio assinado, nós entramos com o efetivo. Toda a parte referente a equipamentos é de responsabilidade do aeroporto. Mecanicamente o caminhão está funcionando, porém não pode operar pela falta dos agentes extintores”, explicou.Ainda segundo Ceolin, já ocorreram reuniões acerca da aquisição dos equipamentos e até o momento, não houve retorno da administração do aeroporto. “Quando o caminhão chegou, ele veio sem estes agentes extintores. Solicitamos para que o caminhão pudesse ser utilizado dentro da sua característica”, afirmou.Os bombeiros que prestam serviço no aeroporto vêm utilizando um caminhão AC-3, mais antigo e com menos recursos tecnológicos. “Em relação à segurança, nós, bombeiros, fazemos todo o possível, estamos adotando todas as medidas disponíveis para tentar minimizar os riscos”, disse o major Ceolin.O modelo mais antigo de caminhão opera apenas com pó químico seco e água, sem a possibilidade de utilização da espuma, que, combinada com o pó químico, é o principal agente extintor em caso de emergência envolvendo queima de combustível, por exemplo. “Mas é importante ressaltar que mesmo sem o novo caminhão, o aeroporto não está desguarnecido”, afirmou o major.
O que diz o DAPSegundo o diretor do Departamento Aeroportuário do Estado, Roberto Carvalho Neto, as exigências de seções contra incêndios em aeroportos do mesmo porte do Lauro Kortz só entrará em vigor a partir de 2012. “O Estado se antecipou e comprou o caminhão para servir ao aeroporto de Passo Fundo, mas de acordo com informações da Anac, esta resolução pode ser inclusive, prorrogada, já que a maioria dos aeroportos do Brasil ou não tem o caminhão, ou não possui os agentes contra incêndio, ou não possui equipe para operar. A regra sempre partiu do princípio se a companhia aérea quer operar no aeroporto ou não”, explicou.Carvalho Neto afirmou também que uma licitação para a compra dos agentes extintores foi realizada no início do ano para a compra dos agentes extintores, que deverão ser entregues em até 20 dias. “O caminhão está funcionando, e possuía uma meia carga dos agentes extintores, então não sei se esse equipamento venceu ou foi utilizado em alguma simulação. Mas de qualquer forma, o AC-3 está funcionando, e como a quantidade a ser adquirida para o uso do caminhão é grande, houve a necessidade de realizar a licitação”, disse.

 

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