Número de homicídios em Passo Fundo cai 20%

Ações policiais na cidade podem ter contribuído para a redução no índice

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Contrariando os números divulgados, na terça-feira, pelo Mapa da Violência elaborado pelo Instituto Sangari, Passo Fundo vem registrando este ano uma redução significativa no número de homicídios. De acordo com o relatório divulgado, este tipo de crime no País teve um aumento de 259% nos últimos 30 anos e o índice no Rio Grande do Sul cresceu 18,1% em dez anos. 
Em Passo Fundo, o número de homicídios registra uma redução de 20% em relação ao ano passado. Até ontem foram 41 pessoas foram assassinadas no município este ano, enquanto no mesmo período do ano passado haviam sido registradas 57 mortes violentas. Das 41 pessoas mortas, três foram vítimas de latrocínio, que é roubo seguido de morte.
Conforme o delegado Cláudio Edgar Trindade Belcamino, titular da 2ª Delegacia de Polícia, as razões para a redução destes números passam por um trabalho mais incisivo de todas as forças policiais, Polícia Civil, Brigada Militar e Polícia Federal em relação ao tráfico de drogas. “Não é muito simples de se definir, mas a ação dos órgãos policiais no combate ao tráfico de entorpecentes contribui para a redução destes índices. Por exemplo, algumas quadrilhas envolvidas em crimes graves, inclusive homicídios, foram totalmente desarticuladas e os membros que não foram presos estão foragidos longe daqui. No ano passado essas quadrilhas mataram pelo menos quatro pessoas em Passo Fundo, matavam por qualquer motivo”, explicou.
Ainda segundo o delegado, o alto índice de elucidação dos crimes de homicídio pode ter contribuído para a redução deste tipo de crime. “No ano passado tivemos 20 homicídios na nossa área. Destes 20, apenas quatro ainda não foram esclarecidos. Se as pessoas perceberem que a polícia está investigando, esclarecendo e indiciando os responsáveis, muitas vezes até com o pedido de prisão preventiva, já é suficiente para inibir esta prática. Os fatores são diversos, mas acredito que estes dois sejam os principais”, afirmou.
Casos resolvidos
Do total de 41 homicídios, pelo menos 31 já têm autores definidos e indiciamentos. Na região da 1ª Delegacia de Polícia, coordenada pela delegada Daniela de Oliveira Mineto, foram 24 casos, sendo 19 deles já solucionados, o que dá um índice de quase 75% de elucidação dos crimes.
A 2ª Delegacia de Polícia teve até o momento, 13 homicídios, sendo 12 deles já esclarecidos, quase a totalidade dos casos. O delegado Belcamino acredita que a ação policial tanto repressiva quanto preventiva, mas ainda assim, é um crime difícil de conter, por possuir elementos que fogem ao alcance das forças policiais. “Se, por exemplo, o homem chega em casa bêbado, briga com a mulher, dá uma facada nela e ela acaba falecendo. Infelizmente não há como prevenir algo assim. Mas esta redução é muito significativa, já que a tendência da última década vinha sendo o aumento dos homicídios. Acredito que seja uma tendência, já que a resolução dos crimes contra a vida vêm sendo  priorizados pelo Ministério Público e o Judiciário para tentar uma solução. De certa forma isto tudo tem uma influência”, finalizou.

 

Contrariando os números divulgados, na terça-feira, pelo Mapa da Violência elaborado pelo Instituto Sangari, Passo Fundo vem registrando este ano uma redução significativa no número de homicídios. De acordo com o relatório divulgado, este tipo de crime no País teve um aumento de 259% nos últimos 30 anos e o índice no Rio Grande do Sul cresceu 18,1% em dez anos. Em Passo Fundo, o número de homicídios registra uma redução de 20% em relação ao ano passado. Até ontem foram 41 pessoas foram assassinadas no município este ano, enquanto no mesmo período do ano passado haviam sido registradas 57 mortes violentas. Das 41 pessoas mortas, três foram vítimas de latrocínio, que é roubo seguido de morte.Conforme o delegado Cláudio Edgar Trindade Belcamino, titular da 2ª Delegacia de Polícia, as razões para a redução destes números passam por um trabalho mais incisivo de todas as forças policiais, Polícia Civil, Brigada Militar e Polícia Federal em relação ao tráfico de drogas. “Não é muito simples de se definir, mas a ação dos órgãos policiais no combate ao tráfico de entorpecentes contribui para a redução destes índices. Por exemplo, algumas quadrilhas envolvidas em crimes graves, inclusive homicídios, foram totalmente desarticuladas e os membros que não foram presos estão foragidos longe daqui. No ano passado essas quadrilhas mataram pelo menos quatro pessoas em Passo Fundo, matavam por qualquer motivo”, explicou.Ainda segundo o delegado, o alto índice de elucidação dos crimes de homicídio pode ter contribuído para a redução deste tipo de crime. “No ano passado tivemos 20 homicídios na nossa área. Destes 20, apenas quatro ainda não foram esclarecidos. Se as pessoas perceberem que a polícia está investigando, esclarecendo e indiciando os responsáveis, muitas vezes até com o pedido de prisão preventiva, já é suficiente para inibir esta prática. Os fatores são diversos, mas acredito que estes dois sejam os principais”, afirmou.

Casos resolvidos

Do total de 41 homicídios, pelo menos 31 já têm autores definidos e indiciamentos. Na região da 1ª Delegacia de Polícia, coordenada pela delegada Daniela de Oliveira Mineto, foram 24 casos, sendo 19 deles já solucionados, o que dá um índice de quase 75% de elucidação dos crimes.A 2ª Delegacia de Polícia teve até o momento, 13 homicídios, sendo 12 deles já esclarecidos, quase a totalidade dos casos. O delegado Belcamino acredita que a ação policial tanto repressiva quanto preventiva, mas ainda assim, é um crime difícil de conter, por possuir elementos que fogem ao alcance das forças policiais. “Se, por exemplo, o homem chega em casa bêbado, briga com a mulher, dá uma facada nela e ela acaba falecendo. Infelizmente não há como prevenir algo assim. Mas esta redução é muito significativa, já que a tendência da última década vinha sendo o aumento dos homicídios. Acredito que seja uma tendência, já que a resolução dos crimes contra a vida vêm sendo  priorizados pelo Ministério Público e o Judiciário para tentar uma solução. De certa forma isto tudo tem uma influência”, finalizou.

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