A polícia fechou o cerco aos bandidos que assaltaram o posto bancário do Banrisul, na tarde de quarta-feira. Na madrugada desta quinta-feira, os policiais apreenderam um carro no interior de Mato Castelhano e à noite, detiveram duas mulheres suspeitas de fazerem parte do assalto. A ação da polícia ocorreu no interior de Mato Castelhano, em Tijuco Preto. Os dois homens que estariam com as mulheres conseguiram fugir. A polícia foi levada até os suspeitos, porque eles entraram em uma propriedade e pediram água, mas teriam mostrado que tinham muito dinheiro. O proprietário suspeitou e informou a polícia.
Na madrugada de quinta-feira, os policiais localizaram um automóvel Kia Magentis, de cor preta e placas de Itajaí na localidade de Tijuco Preto. Os policiais receberam a informação de que o veículo poderia ser o mesmo utilizado no assalto ao posto bancário do Banrisul do bairro São José. Nas buscas pelos criminosos, os policiais encontraram o veículo trafegando próximo à localidade de Povinho Velho e passaram a acompanhar o automóvel suspeito. Quando a guarnição acionou as luzes e a sirene, o veículo parou no acostamento, com a viatura logo atrás.
Os ocupantes do veículo receberam ordem de saírem do carro com as mãos na cabeça. Neste momento, o Magentis iniciou uma fuga que durou aproximadamente 12 quilômetros. O carro foi localizado próximo a uma olaria e um cemitério.
Os policiais ouviram um barulho vindo do mato, cerca de 100 metros do local onde estavam e viram um homem armado apontando para a guarnição. Ele recebeu ordens de largar a arma, porém não obedeceu aos policiais, que atiraram.
O homem não foi mais localizado. Outras guarnições chegaram ao local para dar apoio nas buscas, mas até o fechamento desta edição, os suspeitos não haviam sido encontrados. O carro foi recolhido e apresentado na Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento.
Para o delegado titular da Delegacia Especializada em Furtos, Roubos, Entorpecentes e Capturas (Defrec), Adroaldo Schenkel, até o final da tarde não era possível afirmar que o veículo tenha sido utilizado no assalto, embora as evidências levem a esta constatação. O automóvel passaria por perícia papiloscópica (impressões digitais), e posteriormente seria vistoriado. “Como existe um veículo em Itajaí com estas características, porém sem registro de furto ou roubo, acreditamos que o carro seja clonado. Os números do chassi parecem alterados, mas isto só a vistoria poderá afirmar isto”, explicou.
O delegado também disse que o grupo é suspeito de ter praticado dois roubos a residências na quarta-feira os casos estão sendo investigados. Dentro do carro havia três telefones celulares, roupas, dois notebooks, um GPS, uma chapinha, sapatos, um secador de cabelos, maquiagens e perfumes.