Vídeo mostra que presos tinham livre acesso ao Presídio de Passo Fundo

Com a divulgação do esquema envolvendo dois agentes penitenciários e sete detentos do regime semiaberto do Presídio Regional de Passo Fundo, que pagavam diariamente propina de R$ 100 a R$ 150 para terem seus nomes incluídos no registro de entrada do albergue, enquanto permaneciam nas ruas praticando crimes, o sistema  foi colocado em xeque. O corregedor penitenciário, Luis Fernando Silveira, em entrevista coletiva realizada quinta à tarde, logo após as prisões, anunciou que pretende reavaliar o sistema de controle. Segundo ele, o registro é feito em fichas de papel, onde consta a assinatura do detento e do agente. Na avaliação do delegado da Defrec, Adroaldo Schenkel, responsável pela operação Intra Muros, a alternativa seria a implantação de controle biométrico, semelhante ao ponto digital utilizado por empresas e até no setor público. “Após o cadastro dos detentos, o registro de presença é automático, com o simples contato da digital da pessoa com o leitor do aparelho. Isso registra automaticamente a hora (de ingresso e saída), e, pela possibilidade de chaveamento eletrônico, evita qualquer interferência ou adulteração dos dados” explica. Ainda conforme o policial, o sistema possibilita a emissão de relatório diário e também por preso, constando todos os horários de entrada, saída, atrasos e faltas, tudo de forma automática.“O sistema facilita ainda o controle e o trabalho do Agente Penitenciário” diz o policial.