Com 32 anos de serviços prestados à Brigada Militar, o tenente coronel Luiz Carlos Graciola assumiu, na última semana o comando do 1° Batalhão Rodoviário da Brigada Militar (1° BRBM). Ele substitui o major Euclésio Eli, que cumprirá funções na Assembleia Legislativa. Antes de assumir o comando do 1° BRBM, o tenente coronel Graciola comandava o Corpo de Bombeiros em Caxias do Sul. Em entrevista concedida durante a tarde de sexta-feira (9), o novo comandante falou sobre os índices de acidentalidade na região de abrangência do batalhão, que compreende mais de 4 mil quilômetros de estradas em 229 municípios e cobre um terço da malha rodoviária estadual no território gaúcho.
O Nacional – Quais são as prioridades do 1° BRBM a partir de agora?
Ten. Cel. Graciola – Pretendemos dar sequência ao trabalho que vinha sendo desenvolvido pelo comando anterior e também dar um incremento pessoal, todo mundo tem um toque pessoal para contribuir. A nossa meta é a reduzir os acidentes de trânsito, investir todos os recursos pessoais e materiais nesse sentido. Proporcionar condições para que os condutores nas nossas rodovias possam trafegar com segurança e da melhor maneira possível. O mau condutor deverá ser responsabilizado por colocar a vida dele e dos outros em risco. Estatísticas do Detran apontam que 90% dos acidentes ocorrem por falha humana e teremos de trabalhar em cima disso. Outros 6% são devido a problemas de pista, como sinalização, ou pavimentação e 4% são causados por problemas nos automóveis. O grande objetivo é trabalhar em cima destes 90% que causam problemas. O trânsito vem sendo tratado no Rio Grande do Sul como uma questão de Estado, vai receber investimento, bastante trabalho em cima disso. Ás vezes, as pessoas não tem experiência em rodovia e quando trafegam nelas acabam sendo um problema.
ON – Quais as dificuldades em se administrar um batalhão com uma área de abrangência tão grande?
Graciola – O Estado é dividido em três batalhões, ou seja, atendemos um terço do Estado, 229 municípios e mais de 4 mil quilômetros de rodovias. A maior dificuldade é a necessidade de instalação de mais destacamentos. Existe um projeto já para a instalação de um destacamento em Sananduva, tentaremos levar este projeto adiante e existem pedidos para outros municípios. Desta forma, cada destacamento teria uma área menor, até por uma questão de apoio a uma ocorrência grande, pode-se levar até duas horas ou mais para que o outro grupo chegue. Diminuiríamos esta distância com a instalação de novos grupamentos, porém isto depende de uma série de fatores, como recursos humanos, de inclusão de mais efetivo, que não depende diretamente de nós, mas a gente pode sugerir e convencer os setores competentes do Estado nesse sentido.
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