Um ladrão invadiu uma joalheria na Avenida Brasil no Centro durante a madrugada de quarta-feira (25), de onde foram furtados jóias e relógios. No total foram 30 relógios femininos, correntes e pulseiras de ouro, dez anéis de ouro, 30 alianças de prata, 15 anéis de prata e 15 óculos de sol. O valor total dos objetos furtados não foi estimado.
Para acessar o interior da loja, o ladrão abriu a cortina de ferro e levantou uma porta de grade por onde conseguiu entrar. A vitrine também foi quebrada. O furto foi percebido pela proprietária durante a manhã de quarta-feira quando chegou para trabalhar.
Conforme a comerciante, o ladrão sabia exatamente o que queria quando entrou na joalheria. “Eu tinha várias peças folheadas a ouro que não foram levadas, não interessavam a ele. Geralmente o ladrão levaria o que visse pela frente, mas neste caso foram furtadas somente peças femininas. Nada de uso masculino foi furtado”, disse.
Uma câmera de vigilância de um prédio ao lado da joalheria captou o momento da entrada e da saída do assaltante. De acordo com a gravação, ele entrou na joalheria por volta de 4h30 e saiu cerca de uma hora depois. As imagens foram vistas pela proprietária da loja que as repassaria à polícia.
A comerciante afirma ter um suspeito, que teve as imagens captadas pela mesma câmera no final da tarde de terça-feira (24) e que se parece com o homem visto entrando e saindo da joalheria durante a madrugada. “Acredito que a pessoa que entrou aqui faça parte de algo maior. Certamente esse rapaz não furtou essas coisas para ele. Nossa prioridade agora é dar à polícia todos os subsídios necessários para que, se não recuperarmos as mercadorias, pelo menos o responsável por isso seja identificado”, afirmou.
Outro ponto que chamou a atenção da empresária foi o fato de o alarme da loja não ter disparado quando o ladrão acessou o interior. “O alarme só disparou quando nós abrimos a porta pela manhã. O sensor do alarme tem um certo alcance e ele andou exatamente pelos pontos em que o sensor não capta o movimento. Com certeza é alguém que estudou o local antes de entrar. E não existe seguro para jóias, ou seja, se eu não recuperar a mercadoria terei que arcar com o prejuízo”, contou.
A empresária também contou que esta é a terceira vez em que ladrões agem no estabelecimento, sendo que nas outras vezes foram roubos à mão armada. “Já é a terceira vez. Talvez fosse o momento de parar, mas vou continuar trabalhando”, afirmou.