Vítimas de roubos são feitas reféns

Durante a tarde de domingo, empresário teve sua caminhonete roubada e na manhã de segunda-feira professora foi abordada por assaltantes com fardas da Brigada Militar

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Vítimas de roubos são feitas reféns
Durante a tarde de domingo, empresário teve sua caminhonete roubada e na manhã de segunda-feira professora foi abordada por assaltantes com fardas da Brigada Militar
Gerson Urguim/ON
Duas pessoas foram feitas reféns durante assaltos em Passo Fundo entre a tarde de domingo (6) e a manhã de segunda-feira (7). O primeiro caso ocorreu por volta das 14h15 de domingo, quando um empresário de 61 anos teve a caminhonete Toyota Hilux de cor preta e placas de Passo Fundo roubada por dois assaltantes, um deles armado com um revólver.
A vítima chegava ao seu estabelecimento comercial no bairro Boqueirão e desceu do veículo, andando em direção à porta quando os dois assaltantes vestindo camisetas do Internacional o abordaram. Eles colocaram o empresário novamente no veículo e fizeram com que ele dirigisse. 
O empresário foi libertado na ERS-153 e os ladrões fugiram levando a caminhonete. Imagens do circuito de videomonitoramento da empresa captaram o momento do assalto e o caso está sendo investigado pela 2ª Delegacia de Polícia. A vítima conseguiu avisar uma viatura da Brigada Militar que fazia patrulhamento na Avenida Brasil no bairro Boqueirão.
Professora é feita refém após falsa abordagem policial
Já na manhã de segunda-feira, uma professora de 47 anos foi vítima de um sequestro relâmpago enquanto trafegava pela Rua Nascimento Vargas. A vítima estava em seu Toyota Corolla de cor preta quando foi abordada por três homens que vestiam fardas como se fossem da Brigada Militar.
A professora parou o veículo imaginando tratar-se de uma blitz. Os criminosos chegaram a pegar os documentos da mulher fingindo estarem averiguando a documentação e em seguida renderam a vítima e entraram no carro.
A mulher foi obrigada a dirigir até o bairro Cidade Nova. Lá, um dos assaltantes assumiu a direção do veículo até um mato próximo à Embrapa, na BR-285. Os ladrões amarraram as mãos e os pés da vítima e a deixaram dentro do carro. Eles fugiram levando a bolsa da professora, contendo documentos, três talões de cheque e o telefone celular. Após a fuga dos assaltantes, a vítima conseguiu sair do veículo e ainda amarrada, conseguiu chegar pulando à BR-285, onde pediu socorro. Uma viatura da Brigada Militar chegou em seguida para resgatá-la e encaminhá-la à Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento, onde a ocorrência foi registrada. 
Conforme o delegado Cláudio Edgar Trindade Belcamino, titular da 2ª Delegacia de Polícia e que investiga os dois casos a polícia ainda não possui elementos que possam elucidar os dois crimes. “No caso do roubo da caminhonete, temos as imagens que foram divulgadas e o empresário deve depor ainda hoje (ontem). Já a professora, ninguém sabe do paradeiro dela, já que na residência ninguém atende ao telefone. Deixamos uma intimação no endereço dela para que compareça na delegacia e preste o depoimento para que possamos avançar nas investigações”, explicou.
Em relação às possíveis fardas de policiais utilizadas pelos criminosos, o comandante do 3° RPMon, major João Alexandro Voss de Oliveira, afirmou ser muito difícil qualquer pessoa adquirir uma farda da Brigada Militar. “Comprar uma farda pronta é muito difícil, a pessoa teria que se identificar, mas nada impede alguém de ter comprado um tecido parecido e ter confeccionado uma farda. Também pode acontecer de alguém adquirir um colete e fazer nas costas a inscrição da Polícia Federal ou da Polícia Civil”, afirmou.
Ainda segundo o major, a própria vítima pode ter se confundido no momento do assalto. “Esta situação tem que ser checada com a vítima, em um momento de tensão ela pode ter se confundido, mas vamos aguardar a investigação”, afirmou.     
Duas pessoas foram feitas reféns durante assaltos em Passo Fundo entre a tarde de domingo (6) e a manhã de segunda-feira (7). O primeiro caso ocorreu por volta das 14h15 de domingo, quando um empresário de 61 anos teve a caminhonete Toyota Hilux de cor preta e placas de Passo Fundo roubada por dois assaltantes, um deles armado com um revólver.

A vítima chegava ao seu estabelecimento comercial no bairro Boqueirão e desceu do veículo, andando em direção à porta quando os dois assaltantes vestindo camisetas do Internacional o abordaram. Eles colocaram o empresário novamente no veículo e fizeram com que ele dirigisse. O empresário foi libertado na ERS-153 e os ladrões fugiram levando a caminhonete. Imagens do circuito de videomonitoramento da empresa captaram o momento do assalto e o caso está sendo investigado pela 2ª Delegacia de Polícia. A vítima conseguiu avisar uma viatura da Brigada Militar que fazia patrulhamento na Avenida Brasil no bairro Boqueirão.

Professora é feita refém após falsa abordagem policial

Já na manhã de segunda-feira, uma professora de 47 anos foi vítima de um sequestro relâmpago enquanto trafegava pela Rua Nascimento Vargas. A vítima estava em seu Toyota Corolla de cor preta quando foi abordada por três homens que vestiam fardas como se fossem da Brigada Militar.A professora parou o veículo imaginando tratar-se de uma blitz.

Os criminosos chegaram a pegar os documentos da mulher fingindo estarem averiguando a documentação e em seguida renderam a vítima e entraram no carro.A mulher foi obrigada a dirigir até o bairro Cidade Nova. Lá, um dos assaltantes assumiu a direção do veículo até um mato próximo à Embrapa, na BR-285. Os ladrões amarraram as mãos e os pés da vítima e a deixaram dentro do carro. Eles fugiram levando a bolsa da professora, contendo documentos, três talões de cheque e o telefone celular.

Após a fuga dos assaltantes, a vítima conseguiu sair do veículo e ainda amarrada, conseguiu chegar pulando à BR-285, onde pediu socorro. Uma viatura da Brigada Militar chegou em seguida para resgatá-la e encaminhá-la à Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento, onde a ocorrência foi registrada. 

Conforme o delegado Cláudio Edgar Trindade Belcamino, titular da 2ª Delegacia de Polícia e que investiga os dois casos a polícia ainda não possui elementos que possam elucidar os dois crimes. “No caso do roubo da caminhonete, temos as imagens que foram divulgadas e o empresário deve depor ainda hoje (ontem). Já a professora, ninguém sabe do paradeiro dela, já que na residência ninguém atende ao telefone. Deixamos uma intimação no endereço dela para que compareça na delegacia e preste o depoimento para que possamos avançar nas investigações”, explicou.

Em relação às possíveis fardas de policiais utilizadas pelos criminosos, o comandante do 3° RPMon, major João Alexandro Voss de Oliveira, afirmou ser muito difícil qualquer pessoa adquirir uma farda da Brigada Militar. “Comprar uma farda pronta é muito difícil, a pessoa teria que se identificar, mas nada impede alguém de ter comprado um tecido parecido e ter confeccionado uma farda. Também pode acontecer de alguém adquirir um colete e fazer nas costas a inscrição da Polícia Federal ou da Polícia Civil”, afirmou. Ainda segundo o major, a própria vítima pode ter se confundido no momento do assalto. “Esta situação tem que ser checada com a vítima, em um momento de tensão ela pode ter se confundido, mas vamos aguardar a investigação”, afirmou.    

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