A Operação Viagem Segura estará nas estradas do Rio Grande do Sul, a partir desta quarta-feira (06), ao meio-dia, para combater a acidentalidade. A atividade se estenderá até segunda-feira (11), também ao meio-dia, reunindo esforços do Detran/RS, Cetran/RS, Brigada Militar, Polícia Civil, Famurs, Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Polícia Rodoviária Federal e Empresa Pública de Transportes e Circulação (EPTC), sob a coordenação do Comitê de Mobilização pela Segurança do Trânsito.
Em Porto Alegre, a EPTC realizará blitze nas saídas da cidade. Já a ANTT irá intensificar sua fiscalização, mobilizando 25 agentes em pontos críticos para coibir o transporte clandestino de passageiros em ônibus interestaduais e internacionais. A fiscalização também será realizada com maior intensidade nos locais que concentram ocorrências de acidentes e, no turno da noite, quando ocorre o maior número de registros.
As estradas federais e estaduais concentram 58% dos acidentes fatais no Estado, porém, segundo as autoridades de trânsito, eles poderiam ser evitados, em sua maioria, mediante atitudes simples. São exemplos destes comportamentos seguros a observação do limite de velocidade, o uso do cinto de segurança, inclusive no banco de trás, a não ingestão de bebida alcoólica antes de dirigir e a ultrapassagem somente em trechos permitidos, com boa visibilidade.
Números de Corpus Christi
Segundo levantamento do Detran/RS, o feriadão de Corpus Christi é o quinto em média diária de mortos no trânsito no Estado. Em 2010, considerando-se o acompanhamento de até 30 dias após o acidente, este feriadão teve um total de 47 mortos no trânsito, resultando em 9,4 vítimas fatais/ dia. Em 2011, este número baixou para 4,8.
Nos últimos cinco anos (2007 a 2011), foi observado que o maior volume de acidentes acontece na quinta-feira de madrugada e no domingo à tarde. Eles se concentram nas rodovias (48%); 39% das vítimas estão na faixa de 18 a 34 anos de idade; os automóveis representam 40% dos veículos envolvidos e as motos, 21%; 47% das vítimas estavam em automóveis (como condutor ou passageiro), e 20% em motos (como motociclista ou na carona).
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