Os três estudantes de odontologia que foram flagrados depredando um telefone público durante a madrugada de sábado (16), deverão apresentar um pedido de desculpas pelo ato. Os acusados foram presos e liberados após o pagamento de fiança de R$ 3 mil cada um.
De acordo com o advogado dos jovens, José Antônio Farias de Almeida, os estudantes estão, agora, na semana de provas na faculdade e por este motivo teriam saído na noite de sexta-feira (15). “Prevendo que teriam um período de duas ou três semanas de atividades na universidade que exigiria muito deles, eles resolveram sair. Na volta, um deles resolveu fazer um telefonema para um amigo em outra cidade e alguém havia passado alguma coisa ou até mesmo cuspido no telefone. O rapaz estava embriagado e cometeu um ato que não deveria ter cometido que foi tentar danificar o aparelho. Foi um erro”, disse o advogado.
Ainda segundo o advogado, os pais dos estudantes, que residem em Caxias do Sul, Veranópolis e Palmeira das Missões estão acompanhando o caso em Passo Fundo. Um e-mail foi enviado à diretoria da empresa de telefonia que teve os aparelhos avariados com a intenção de se desculpar e providenciar o ressarcimento do equipamento. De acordo com Almeida, os pais dos estudantes desaprovam o comportamento dos filhos.
O advogado dos estudantes também condenou a exposição e disseminação das imagens dos jovens nas redes sociais. “Pessoas colocam comentários injustos. Se formos verificar na internet, veremos até grandes figuras de Passo Fundo postando coisas até um tanto agressivas. Eles cometeram um ato falho, assumiram e estão buscando ressarcir os danos. Mas lamentamos que este ato tenha tido toda esta repercussão. Em nenhum momento eles se eximiram do ato”, afirmou.
Em um documento encaminhado à imprensa, os jovens se declaram culpados do episódio e em um trecho da carta diz: “Ao desculparem-se com a sociedade brasileira, fazem uma especial recomendação aos jovens para que evitem o consumo de bebidas com teor alcoólico, pois seus efeitos podem ter repercussões nefastas para toda vida, pois no embalo da bebida tudo é fácil e bonito, embora praticado sem a condição mínima de distinguir o que é certo e errado”.