Denúncia anônima aponta suspeito de importar animais exóticos

Com ajuda internacional, PF já identificou autor de remessa feita da Espanha para o Brasil

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Uma denúncia anônima feita por telefone à Procuradoria Federal de Passo Fundo, aponta o responsável pela importação de duas remessas de animais exóticos, da Alemanha e Espanha, apreendidas nos meses de abril e maio, através do equipamento de raixo-x da agência dos Correios, como sendo o mesmo suspeito identificado pelo Ibama. trata-se de um professor de 27 anos, que leciona no curso do Instituto Federal de Sertão.  As informações serão investigadas pela Polícia Federal, que já instaurou inquérito para apurar os dois casos.

Na denúncia, a pessoa informa que o professor utilizou o nome do proprietário do imóvel, no bairro Petrópolis, para fazer as encomendas, e que os dois teriam morados juntos naquele endereço. O conteúdo revela ainda,  que a namorada dele, a qual também seria funcionária do Instituto, chegou a receber encomendas de animais   e  ajudava a tratá-los.

O autor(a) da denúncia acredita que funcionários da escola tinham conhecimento dos fatos, em razão de ele ter recebido viveiros de animais no local de trabalho, além de ter feito demonstrações de algumas espécies para terceiros. Pela denuncia, o professor mantinha cobras, escorpiões e aranhas, provenientes do México e Estados Unidos, e que para alimentá-los, adquiria com freqüência, ratos e larvas em determinados estabelecimentos de Passo Fundo. Ao ser descoberto pelo Ibama, segundo a denúncia, ele teria queimado os animais.

Diretor geral do Instituto Federal, Leonir Hannecker confirmou  que o professor, nomeado no ano passado,  continua lecionando na instituição, mas recebeu com surpresa, a informação sobre a presença de animais exóticos no educandário.

“Trabalhamos no regime de internato. Conversei com professores, funcionários e alunos, e todos ficaram tão surpresos quanto eu. Se realmente acontecesse algum tipo de demonstração de animais em sala de aula, ou nas dependências do Instituto, ficaríamos sabendo e seríamos os primeiros a apurar um fato como este. Isso pode ter acontecido em outra instituição que ele tenha trabalhado, mas não aqui” garante. O diretor também alega desconhecer o envolvimento do professor com outra funcionária.

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