Taxista não teria sido vítima de sequestro na quarta-feira

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A história do taxista que teria sofrido um sequestro relâmpago teve uma reviravolta ainda durante a tarde de quarta-feira (27). Conforme o delegado Venícios Ildo Demartini, da Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento, que atendeu à ocorrência, as versões da suposta vítima e do suposto assaltante foram conflitantes.

O homem de 38 anos preso como sendo o assaltante apresentou um álibi confirmado por uma testemunha de que no horário em que o taxista alegou estar ocorrendo o assalto, ele não estava presente e que na verdade o homem se encontrou com o motorista mais tarde.

Ainda segundo o delegado, com o depoimento da testemunha e o depoimento do proprietário do táxi em questão que percebeu a falta do veículo durante a manhã e passou a procurar por ele, encontrando o veículo que foi perseguido por uma guarnição do 3° Batalhão de Operações Eseciais e a abordagem resultou na prisão do acusado. “Os depoimentos não batem e como não havia mais elementos que caracterizassem o flagrante o acusado acabou sendo liberado”, explicou o delegado. O homem foi liberado ainda no final da tarde de quarta-feira.

Para ele, a história é muito confusa e os depoimentos acabaram não ajudando na elucidação do caso. “A investigação continuará porque é notório que alguém está mentindo”, afirmou. O caso passará a ser investigado pela 1ª Delegacia de Polícia. Diferente do que foi divulgado na edição de quinta-feira (28), o acusado não possui antecedentes por tráfico de drogas e assalto, mas sim por envolvimento em jogos de azar e lesão corporal no trânsito.

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