Passo Fundo concentra 25% da frota regional de veículos

Passo Fundo concentra 25% da frota regional de veículos. O resultado faz parte de um estudo apresentado ontem durante o Seminário Regional de Trânsito que reuniu a Brigada Militar, Comando Rodoviário, agentes da Guarda Municipal de Trânsito e técnicos do Detran/RS e teve a participação do vice-governador Beto Grill. O estudo específico em relação ao trânsito na região do Planalto, que abrange 84 municípios, demonstra que a média de veículos na região é uma das mais altas do Estado.

Os pontos críticos das rodovias na região também foram apresentados, sendo o principal deles o trecho da ERS-324 que vai do trevo da caravela em Passo Fundo até o trevo de acesso a Marau. Além da ERS-324, o trecho entre Passo Fundo e Erechim, da ERS-135 e entre Ernestina e Tio Hugo da ERS-153 também entraram nas estatísticas.

Foram apresentados também os índices de infrações que por ordem de ocorrência foram o excesso de velocidade, alterações nas características originais do veículo ou sem algum equipamento obrigatório, estacionamento em local proibido, ultrapassagens em local proibido e avanços de sinais vermelhos.

Para o vice governador, Betto Grill, o seminário faz parte de um esforço do Governo do Estado em cumprir com o que foi acordado no lançamento da Década de Ação Para a Segurança no Trânsito em 2010. “A intenção é fazer com que os agentes da fiscalização possam ter a noção exata, de, por um lado, fazer um trabalho preventivo, de educação e mudança de comportamento e por outro lado, a necessidade da fiscalização e da punição para que os condutores estejam cientes de que não haverá impunidade”, afirmou.

O vice governador também acredita que iniciativas como a as operações Balada Segura e Viagem Segura que reúne todos os órgãos de segurança e fiscalização são importantes para que as metas de redução de acidentes e mortes sejam atingidas. “Estas operações fazem um trabalho de educação e fiscalização. Com isto é possível atingir uma redução significativa dos acidentes e das mortes onde as operações vêm sendo realizadas. Em Porto Alegre, por exemplo, tivemos uma redução de mais de 30% nos horários e dias em que a Balada Segura atua. E se contabilizarmos os dias em que não há operação, também existe uma redução muito grande”, avaliou.