Desaparecimento de pedreiro completa oito dias

O caso foi registrado quinta-feira, na Polícia Civil e será investigado pela 1ª DP

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Desde quarta-feira, a funcionária dos correios, Ângela Tais Crivéllo, 33 anos, tem varado madrugadas diante do computador, postando e coletando informações nas redes sociais, em busca de alguma pista que leve ao paradeiro de seu pai, o pedreiro Paulo Roberto Crivéllo, 60 anos, desaparecido há oito dias. O caso foi registrado quinta-feira, na Polícia Civil e será investigado pela 1ª DP. Crivéllo reside com uma irmã, na rua Albino Assonaglio, nº 50, bairro Sechi. Separado há mais de 10 anos e pai de três filhas, ele saiu de casa no dia 8, uma segunda-feira, e não deu mais notícias. Também não atende as ligações feitas para os dois aparelhos celulares levados por ele. O último trabalho realizado antes do sumiço foi a construção de um muro na casa de uma das filhas.

“Passamos o domingo das eleições juntos. Ele estava bem, sempre foi uma pessoa fechada, mas faz parte da personalidade dele. Não tomava nenhum tipo de medicamento e nunca ficou sem dar notícias” relatou Angela. No dia do sumiço, a irmã saiu cedo para trabalhar e Crivéllo ainda estava em casa. “Ao retornar à noite, encontrou  uma toalha úmida estendida no varal. Ela estranhou a ausência do irmão, mas pensou que estivesse trabalhando. Como ele  não apareceu na terça à noite, aí ela nos avisou” relata a filha. O pedreiro não levou as ferramentas e teria saído apenas com a roupa do corpo.

Desde então, familiares não pararam mais com as buscas. Eles percorreram hospitais, casas de amigos e fizeram contato com os irmãos do pedreiro, que residem em outras cidades do Rio Grande do Sul. Também vasculharam em alguns matos, mas até agora não obtiveram nenhuma notícia. Durante o final de semana, foram distribuídos pela cidade mais de mil cartazes com a foto e informações do pedreiro. “Fico até de madrugada na internet, várias pessoas já fizeram contato, mas ninguém sabe nada, é muito complicado” desabafa.

Angela define o pai como uma pessoa prestativa e que não tinha nenhum antecedente criminal. “Gosta de ajudar a todos. Por vários anos é voluntário na festa de Nossa Senhora Aparecida.  No domingo, senti uma dor quando me aproximei da churrasqueira e não o  vi” conta emocionada. Quem tiver alguma informação sobre o paradeiro de Paulo Roberto Crivéllo pode repassar à Polícia Civil, através do telefone da Polícia Civil, (054)3311.9300, 190 da Brigada Militar, ou (054)84013007.

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