A Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPPA) instaurou inquérito para investigar uma denúncia de estupro registrada no domingo, mas ocorrida há cerca de um ano, contra uma menina de 13 anos, que à época tinha entre 11 e 12 anos. Um pastor, com mais de 40 anos, é apontado como o autor do crime. Pela denúncia, ele teria convidado a vítima para ir até sua chácara, cujo endereço não foi divulgado pela polícia, para realizar orações de purificação. Usando argumentos religiosos, ‘de que era uma ordem de Deus’, ele teria convencido a criança a se despir e depois a violentado. A menor também teria sido ameaçada para manter sigilo.
O caso foi descoberto depois que a mãe passou a suspeitar do comportamento da filha, que se recusava em ir à igreja. Pressionada, ela revelou o abuso. Mãe e filha foram ouvidas na manhã de ontem na DPPA e confirmaram a versão. O delegado substituto Gilberto Mutti Dumke, que preferiu não comentar detalhes do caso, nem fornecer o nome da igreja e do suspeito, aguarda o resultado de exames. O policial disse apenas que está checando as informações e que pretende ouvir outros integrantes da igreja, além do acusado. A pena para o estupro de vulnerável, em razão da idade da vítima, é de oito a 15 anos de prisão.