Fernando Mafessoni Pereira da Silva, de 21 anos, faleceu durante a noite de quinta-feira (18) no Hospital da Cidade após permanecer internado por um mês depois de ser atingido por dois tiros no dia 17 de março enquanto fazia malabarismos na Avenida Brasil, no cruzamento com a Rua Ângelo Preto.
Depois de ser atingido, Fernando, que era conhecido como Mortalzinho, pediu socorro à Equipe Volante da Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento, que, naquele momento, retornava à delegacia. Ele foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros e encaminhado ao Hospital da Cidade, onde permaneceu internado até o falecimento.
A Equipe Especializada em Homicídios da 1ª Delegacia de Polícia, coordenda pela delegada Daniela de Oliveira Mineto e o chefe de investigações Volmar Menegon, já havia elucidado o caso, que, até então, fora registrado como tentativa de homicídio.
No depoimento, o acusado afirmou que efetuou os disparos contra a vítima e que o motivo da tentativa de homicídio seria pelo fato de o malabarista mexer com a companheira dele.
Apesar da confissão do acusado, a polícia trabalha com outra hipótese. A companheira do dele foi presa por tráfico de drogas no dia 13 de março e, para os policiais, ele acredita que a vítima teria entregado a mulher para a Brigada Militar, que efetuou a prisão. Após prestar depoimento um dia após o crime, o acusado foi liberado, já que se apresentou voluntariamente e cooperou com as investigações.
Conforme o chefe de investigações da 1ª DP, além dos ferimentos causados pelos tiros, Fernando também sofria no hospital de crises de abstinência, causadas pela dependência em crack.
